Incentivador da prática de plantio dentro das escolas, o vice-prefeito do PSD reforça importância da expansão da iniciativa

Vice-prefeito quer que cada vez mais escolas adotem a prática, colhendo todos os benefícios sociais e ambientais

Implantado pela Escola Ambiental de Mogi das Cruzes por meio de uma parceria com Furnas, o projeto de hortas escolares de Mogi das Cruzes surgiu em 2013. Alia ações pedagógicas ao cultivo de hortaliças e está sendo difundido para outros Estados, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Distrito Federal. “Nossa cidade servirá como exemplo para outras localidades. A meta é que cada vez mais escolas adotem a prática, colhendo todos os benefícios sociais e ambientais que ela proporciona”, diz o vice-prefeito Juliano Abe (PSD-SP).

Em 2013, Juliano era vereador. Havia idealizado e colocado em prática uma série de iniciativas para fomentar a criação de hortas em escolas municipais. A ideia era aproveitar os espaços abertos das unidades para que os alunos pudessem plantar hortaliças, legumes e frutas. O processo facilita o entendimento de disciplinas como ciências e matemática, assim como desenvolve conceitos de preservação ambiental e o valor do trabalho, além de possibilitar que os produtos, quando maduros, sejam consumidos pelos próprios estudantes na merenda escolar.

O apreço do então parlamentar mogiano aos ideais de cultivar a alimentação saudável, aproximar o cidadão urbano do rico universo rural e difundir conhecimentos sobre práticas simples de grande retorno ao bem-estar físico e mental levou Juliano a produzir cartilhas específicas, apresentadas em palestras ministradas por ele na rede escolar e em organizações comunitárias. “Como Plantar Hortaliças”, “Como Fazer um Minhocário” e “Receitas de Produtos da Horta” são os títulos que ele criou.

O projeto é aliado de outra iniciativa de Juliano, que também visa incentivar o consumo de produtos saudáveis nos estabelecimentos de ensino. Ele é autor da Lei Municipal 6.883/14, que institui a alimentação saudável nas escolas. Pela legislação, as unidades públicas e privadas devem incentivar a adoção de cardápios mais saudáveis, além de fomentar as ações educacionais e nutricionais durante o ano e priorizar a compra de alimentos naturais cultivados pelos produtores da cidade.