Projeto realizado no município pelo prefeito João Mello (PSD) possibilita acolhimento, dignidade e ressocialização para pacientes sem moradia ou vínculo familiar

O programa é realizado em três unidades, cada uma com capacidade para atender dez moradores.

 

 

Em Ibiúna — cidade de cerca de 76 mil habitantes do interior paulista —, a gestão do prefeito João Mello (PSD) implantou mais um serviço inédito: o projeto Residência Terapêutica, que cuida de pessoas egressas de internações psiquiátricas de longa permanência e viabiliza a inserção social desses pacientes. O programa é realizado em três unidades, cada uma com capacidade para atender dez moradores.

Uma das residências é reservada apenas às mulheres e as outras duas recebem pacientes do sexo masculino. O projeto conta com equipe multidisciplinar, composta por psiquiatra, enfermeiro, técnico em enfermagem, psicólogo, assistente social, nutricionista, monitores e terapeutas.

Para ser morador da residência é necessário ter sido internado por mais de dez anos em hospitais psiquiátricos. Apesar de terem recebido alta, a maioria dos pacientes atendidos não possui moradia ou vínculo familiar.

“A ideia é que seja uma casa normal, sem nenhuma característica de instituição, onde eles tenham seus quartos, e que nós, os profissionais e acompanhantes, sejamos capazes de ajudá-los em sua reumanização e ressocialização, tratando-os como cidadãos, pois muitos vieram sem documentos. Então, para eles é um renascimento”, explica Marcos Antônio Pereira, do Instituto Guaporé, responsável pela execução do projeto.

O prefeito destaca que a iniciativa é mais uma prova da prioridade que a administração dá ao bem-estar da população. “Nós não estamos apenas implantando a Residência Terapêutica, mas construindo um lar, essa é a diferença deste governo. Temos um governo preocupado com o cidadão ibiunense, com o dinheiro público e como ele será aplicado”, frisa João Mello.