Parlamentar destacou que Legislativo atuará como parceiro do Executivo “na construção de políticas públicas que beneficiem, principalmente, as pessoas que mais necessitam”

Em Marília, município de cerca de 237 mil habitantes do interior paulista, o vereador Marcos Santana Rezende (PSD) venceu nesta terça-feira (11) a eleição para presidente da Câmara Municipal, disputada com José Carlos Albuquerque (PRB). Eleito para o biênio 2019-2020, o parlamentar recebeu os votos de 9 dos 13 vereadores da Casa.

Rezende assumirá o cargo no dia 1º de janeiro e destacou que pretende criar uma comissão que ficará responsável pela revisão da Lei Orgânica do município, promulgada em 1990. Além disso, quer rever o regimento interno da Câmara.

“Faremos aquilo que for possível para dar mais agilidade aos processos legislativos e para tornar mais célere o encaminhamento das reivindicações da população”, explicou o vereador.

O parlamentar, que atualmente exerce o terceiro mandato na Câmara, destacou ainda que o Legislativo atuará como parceiro do Executivo “na construção de políticas públicas que beneficiem, principalmente, as pessoas que mais necessitam.”

Ele também lembrou de duas lideranças que influenciaram decisivamente sua trajetória política: Walter Ihoshi, deputado federal pelo PSD de São Paulo, de quem já foi assessor parlamentar, e Gilberto Kassab, presidente licenciado do partido. “São duas grandes referências de diálogo, respeito e ética na minha vida e é dessa forma que pretendo conduzir a Câmara”, frisou o vereador, que já coordenou campanhas vitoriosas de Kassab e Ihoshi.

Formado em Administração de Empresas e em Direito pelo UNIVEM — Centro Universitário Eurípedes de Marília, Rezende tem pós-graduação em Gerência Empresarial pela Faculdade Santana, em São Paulo. Entre 1991 e 1996, foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM). Nesse período, reformulou toda a entidade, que se tornou a única da região a ser informatizada.

Por intermédio de Ihoshi, conseguiu viabilizar emendas parlamentares para diversas instituições do município, entre elas a APAE e o Hospital Espírita, além de R$ 38 milhões para a equiparação salarial dos funcionários do Hospital das Clínicas de Marília, o que evitou uma greve.