Pré-candidato a deputado federal do PSD de São Paulo, delegado propõe que detentos trabalhem para custear gastos do Estado e tenham alternativas além da “universidade do crime”

 

O pré-candidato Maurício Freire: “O preso deve aprender uma profissão para gerar assistência à família dele e também uma poupança”

 

Um sistema penitenciário mais rigoroso, em que o detento efetivamente trabalhe para ressarcir o Estado pelos custos decorrentes da prisão, indenize suas vítimas e tenha alternativas dignas de sobrevivência quando sair da cadeia. Esta é uma das principais bandeiras do delegado e pré-candidato a deputado federal Maurício Freire, do PSD de São Paulo.

Freire fala sobre segurança pública com a experiência adquirida em cerca de quatro décadas na Polícia Civil do Estado. Entre as diversas funções importantes que exerceu na corporação, destaca-se o cargo de delegado-geral, entre 2007 e 2009.

“O preso tem que produzir sua alimentação, no mínimo, e tem que trabalhar para não ficar o dia inteiro na “universidade do crime” que são as cadeias. Deve aprender uma profissão para gerar assistência à família dele e também uma poupança”, afirma o pré-candidato.

Ele propõe ainda o fortalecimento de projetos como o Vizinhança Solidária, que prevê um conjunto de iniciativas para a melhoria da segurança nos bairros por meio da parceria entre a comunidade e os policiais. Defendido na Assembleia Legislativa de São Paulo pelo deputado Coronel Camilo, o programa é composto por ações como palestras sobre medidas preventivas, monitoramento dos locais e horários com maior ocorrência de delitos, instalação de placas de identificação e a troca de informações, por celular, entre moradores e policiais.

Adoção

A promoção de políticas públicas que facilitem a adoção de crianças é outra bandeira do pré-candidato a deputado federal. “A população deve ser orientada sobre esse problema, por meio de campanhas de conscientização, para que possamos agilizar o processo”, ressalta Freire.

No Brasil, há cerca de 40 mil pessoas cadastradas como adotantes e, aproximadamente, 8 mil crianças e adolescentes disponíveis (quando os pais biológicos perdem definitivamente o poder familiar). A burocracia ainda é um dos entraves para a adoção.