Programa, uma das mais importantes iniciativas de apoio a gestantes já criadas em São Paulo, completou sete anos.

No mês em que se comemora o Dia das Mães, completa sete anos uma das mais importantes iniciativas de apoio a gestantes já criadas em São Paulo.

É a Rede de Proteção à Mãe Paulistana, que permitiu a milhares de mulheres o acompanhamento de especialistas desde o momento em que a gravidez é diagnosticada até o dia em que o bebê completa um ano.

Colocado em operação em março de 2006, o programa já atendeu quase 1 milhão de gestantes e realizou mais de 720 mil partos – mais do que toda a população de Santo André, município da Grande São Paulo.

“Com o Mãe Paulistana, oferecemos acompanhamento pré-natal, um parto digno, enxoval para os bebês, atenção especial para a criança no primeiro ano de vida e atendimento pós-parto para a mãe”, lembra o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, hoje presidente nacional do PSD: “Isso mostra o respeito que o Poder Público tem pelas mulheres, pelas mães e seus filhos”.

Os números do Mãe Paulistana são grandiosos. Entre 2006 e 2012 foram realizadas 3,8 milhões de consultas, 4,8 milhões de exames e 680 mil ultrassonografias. Os exames de Triagem Neonatal (retinopatia da prematuridade) e da Triagem Auditiva Neonatal Universal evitaram ao menos 105 casos de cegueira e 139 de surdez e possibilitaram tratamentos precoces.

“Não é a toa que o programa se chama Rede de Proteção à Mãe Paulistana: ele previne e cuida da gestante, e depois do bebê”, diz Kassab. O ex-prefeito lembra que nos seis anos em que esteve à frente da Prefeitura de São Paulo o Mãe Paulistana  conseguiu resultados expressivos: redução de 30% na mortalidade materna por hipertensão e redução da mortalidade infantil em todas as regiões.

O Mãe Paulistana faz dezenas de exames e consultas durante todo o período de gestação da mulher e, depois, até o primeiro aniversário do bebê. As mamães ainda ganham transporte gratuito para ir ao médico e cumprir toda a agenda médica até o dia em que o filhinho completa um ano. E quando o bebê nasce, ganha um presente especial: um enxoval.

Outubro de 2010:  Kassab entrega o enxovalzinho a uma das mães inscritas no programa.

Para atender tantas mulheres, a Rede Mãe Paulistana se espalhou por 442 Unidades Básicas de Saúde (UBS), 23 ambulatórios de especialidades e 37 hospitais.

Em 2012, Kassab colocou em operação um importante complemento do programa: o Alô-Mãe. É um serviço pelo qual funcionários da Secretaria da Saúde fazem contato por telefone com as mães, lembrando-as de consultas e exames pré-agendados.

Uma pesquisa do Ibope realizada no ano passado, quando o Mãe Paulistana completou seis anos, mostrou que nove entre cada 10 mães que usaram o programa, o aprovaram.

Assista, em vídeo, aos depoimentos de mães que tiveram seus filhos pelo Mãe Paulistana.