Para combater a comercialização do material tóxico, gestão do prefeito Rômulo Rippa (PSD) fiscalizará cerca de 80 estabelecimentos do município

A inalação da fibra de amianto, material que já foi banido em 58 países, pode causar asbestose (doença pulmonar) e cânceres de pulmão e do trato gastrointestinal.

 

Em Porto Ferreira, cidade de 55 mil habitantes do interior paulista, a gestão do prefeito Rômulo Rippa (PSD) intensificará o combate à venda de produtos que contenham amianto, fibra mineral danosa à saúde. Nesta semana, a Seção de Vigilância Sanitária fará a vistoria em cerca de 80 estabelecimentos que comercializam materiais de construção civil no município. “O objetivo é verificar o cumprimento da Lei Estadual 12.684/07, que proíbe o uso do amianto no Estado”, explica a chefe da Seção, Silmara Veronez Gonçalves.

Em todas as etapas da cadeia produtiva, seja na extração, no processamento de fibras em produtos industrializados, no transporte, na instalação, no uso, na manutenção, na reparação, na retirada ou na disposição final dos resíduos, pode haver liberação das fibras no ar. A inalação da fibra de amianto, material que já foi banido em 58 países, pode causar asbestose (doença pulmonar) e cânceres de pulmão e do trato gastrointestinal. As doenças possuem caráter progressivo e, na maioria das vezes, levam à morte.