Na mais recente edição de seu Guia, a Folha de S. Paulo destacou 14 dos 62 parques construídos na cidade ao longo da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, entre 2006 e 2012.

O Guia visitou as áreas verdes e atribuiu notas a elas. Das 14 avaliadas por repórteres do jornal, seis receberam a melhor classificação, de “Vale Visitar”, caso do Parque da Ciência, em Cidade Tiradentes – no extremo Leste de São Paulo –, considerado ideal para caminhadas, e o Parque Praia do Sol, na Represa de Guarapiranga, que tem ciclovia, quadras e campo de areia.

Os outros quatro parques que receberam o selo de “Vale Visitar” são o Guanhembu, na zona Sul, o Cândido Portinari, na zona Oeste, o Belém e o Benemérito José Braz, ambos na zona Leste.

Parque da Ciência, em Cidade Tiradentes.

As outras áreas verdes visitadas receberam avaliações de  “Pode Melhorar” e “Muito a Melhorar”, especialmente em razão da falta de cuidados com a manutenção. Há grande quantidade de lixo acumulada, como é citado no caso do Parque Juliana de Carvalho Torres, na zona Oeste; falta de segurança, limpeza e conservação, como no Parque Linear do Canivete, na zona Norte, e no Parque das Águas, na zona Leste, o que dá às duas áreas o aspecto de abandonadas.

Gilberto Kassab, hoje presidente nacional do PSD (Partido Social Democrático), fez uma revolução na área de meio ambiente durante os seus quase sete anos de gestão na Prefeitura de São Paulo. Elevou o número de parques de 34 para 98 e o estoque de áreas verdes de 13 milhões de m² para 44 milhões de m².Ao mesmo tempo, mais de 1,5 milhão de novas árvores foram plantadas na Cidade.

Parque Praia do Sol, na represa Guarapiranga.

Os parques foram projetados e instalados como parte de um conjunto de ações seguindo os princípios de propostas tiradas pela ONU (Organização das Nações Unidas) no Encontro Mundial Rio 1992, ou seja, de incorporar o desenvolvimento sustentável como uma diretriz básica do planejamento urbano e catalisador de trabalho interssetorial das várias políticas públicas.

Dos 64 parques criados por Kassab, 24 deles são lineares, áreas recuperadas ao lado de córregos, que reintegram cursos d’água à vida da cidade. Quando deixou a Prefeitura, no dia 1º de janeiro de 2013, Kassab deixou na Secretaria do Verde e Meio Ambiente mais de 200 áreas cadastradas com potencial para a criação de novos parques, além de 30 terrenos com Declaração de Utilidade Pública (DPUs) emitida. Sete delas já estão expiradas e não foram renovadas, o que torna os locais vulneráveis a invasão para ocupação ilegal.

Dentre as inúmeras iniciativas no âmbito da âmbito da etária do Verde e Meio Ambiente, na gestão de Kassab foram aprimoradas as regras de compensação ambiental para empreendimentos imobiliários. Destaca-se, em especial, a criação de uma conta específica no FEMA (Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) dando-se a alternativa ao empreendedor de depositar o valor correspondente à compensação ambiental. Este recurso destina-se unicamente para a aquisição de novas áreas e o respectivo cercamento. No final do mandato de de Kassab, havia quase R$ 40 milhões em caixa para esta finalidade.

Leia aqui a matéria publicada pelo Guia da Folha de S. Paulo.

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