Em apenas três anos e meio, a gestão do prefeito Padre Gabriel Bina (PSD) deu a Santa Isabel ganhos significativos, gerando desenvolvimento econômico, melhorias estruturais e, consequentemente, um salto na qualidade de vida dos cidadãos. O município da Grande São Paulo conta hoje com pouco mais de 55 mil habitantes e vem passando por um processo de crescimento em diversas áreas. A mudança orquestrada pela gestão do Pe. Gabriel Bina definiu como prioridades de governo a educação e a saúde, além de garantir saneamento básico, regularização fundiária e criação de uma área industrial.
O foco nessas áreas é fruto do conhecimento adquirido por Pe. Gabriel durante os quinze anos em que foi pároco no município, período no qual desenvolveu um forte trabalho social e compreendeu de perto os problemas da população isabelense. Formado em Teologia e em Pedagogia, ele também é escritor, além de já ter lecionado em faculdades. Em 2011, em reconhecimento por seus trabalhos junto à população da cidade, Pe. Gabriel foi convidado a se candidatar à Prefeitura de Santa Isabel. Aceitou o desafio e se preparou durante um ano, estudando e reunindo-se com seu grupo político para elaborar um bom plano de governo. Saiu vitorioso nas eleições de 2012, tornando-se o primeiro prefeito negro da história de Santa Isabel.
Desafios
Um dos seus maiores desafios seria a promoção de melhorias no saneamento básico da cidade. Com 82,3% de área de mananciais, a cidade antes não dispunha sequer do básico para o desenvolvimento. O tratamento e a distribuição da água eram realizados pela própria Prefeitura, que por meio de canos de amianto vencidos há mais de 25 anos tentava atender toda a população, que já estava habituada a períodos de falta de água por conta de problemas de manutenção no sistema.
Em agosto de 2015, o chefe do executivo municipal firmou um contrato com o Governo do Estado que trouxe para Santa Isabel a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O convênio rendeu ainda um investimento de mais de R$ 90 milhões em obras de saneamento básico, um dos marcos de seu governo.
Incluso neste pacote de investimento está a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que deve acabar com um dos mais graves problemas do município, já que todo o dejeto produzido diariamente pelos isabelenses é jogado “in natura” nas águas da Represa do Jaguari. Hoje, a ETE já tem mais de 97% de suas obras concluídas e a expectativa é para que em breve o município trate integralmente seu esgoto doméstico e industrial, trazendo mais saúde e qualidade de vida à população, além de contribuir bastante com o meio ambiente.
A criação de um local para o transbordo de lixo era outra necessidade isabelense. Como solução, foi desapropriada uma área de 10mil m² para construção do polo de sustentabilidade, que contará com transbordo de lixo e galpão de reciclagem. Já a coleta de lixo foi terceirizada, o que fez com que a cidade ficasse mais limpa, além de diminuir as reclamações da população.
Progresso
O programa municipal de regularização fundiária foi outra medida importante implantada visando estruturar Santa Isabel para o crescimento social e econômico. A proposta tem o objetivo de deixar prédios públicos e loteamentos regularizados perante a Lei, valorizando imóveis e beneficiando as famílias isabelenses. Já as mudanças realizadas no Plano Diretor visam expandir as possibilidades de progresso da cidade, respeitando o meio ambiente, mas permitindo que novas empresas se instalem no município e gerem milhares de novos empregos.
“O isabelense estava acostumado a ouvir que Santa Isabel não poderia abrigar empresas, por ser área de manancial, mas nosso governo mostrou que isso é possível, principalmente através das mudanças realizadas no Plano Diretor”, explica Pe. Gabriel Bina.
Entre as melhorias efetuadas na cidade estão ainda a frequente manutenção das estradas rurais e asfalto da zona urbana; incentivos aos comércios, às indústrias e ao produtor rural; a implantação do licenciamento ambiental municipal e uma maior fiscalização e exigência para que a empresa detentora da concessão do transporte público renovasse a frota.
Reconhecimento
O comprometimento e eficiência da gestão de Pe. Bina vem sendo reconhecido não apenas pela população, mas também por índices apresentados por diversas instituições de credibilidade. Santa Isabel faz parte do grupo de 7,7% de municípios brasileiros que apresentaram Alto Índice de Desenvolvimento Municipal de acordo com levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Santa Isabel também foi reconhecida pela Revista Isto É como um dos municípios que melhor aplica recursos em Educação e Saúde, e é uma das poucas cidades do Alto Tietê a ter quase 100% da demanda de vagas de creche atendidas pela prefeitura. Segundo o prefeito, tão importante quanto viabilizar o acesso à escola, é garantir a qualidade do ensino: “Para o ensino municipalizado adotamos um dos melhores sistemas do Brasil. Nosso empenho em valorizar a educação tem nos trazido importantes frutos com nossas crianças, além do cumprimento das metas do Ministério da Educação, Santa Isabel recebeu nota “A” do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, no tocante a aplicação dos recursos financeiros”, diz. E, somente em 2015, a prefeitura investiu na Saúde mais de R$ 17 milhões de reais, que representaram quase 23% do orçamento do município.
Todas estas conquistas não impediram que o governo do Prefeito Pe. Gabriel deixasse de lado um item primordial a qualquer gestão: a transparência. Na avaliação do Ministério Público Federal (MPF), Santa Isabel foi reconhecida como uma das melhores cidades do Estado de São Paulo no quesito transparência nas contas públicas.
Entre os 645 municípios paulistanos, Santa Isabel ficou em 1º lugar na região do Alto Tietê e 13º do Estado de São Paulo. A junção de todas essas melhorias trouxe o reconhecimento da revista Exame, que aponta Santa Isabel como a 31ª cidade de porte pequeno (até 100 mil habitantes) com melhor infraestrutura do Brasil.
Apesar de promover um salto na qualidade de vida de Santa Isabel, Pe. Gabriel faz coro ao grupo de prefeitos que considera que os municípios estão quebrados financeiramente. “A baixa arrecadação, aliada à interferência do poder judiciário e à pressão do legislativo, além de obrigações como a manutenção dos serviços básicos de limpeza, saúde e educação, são fatores que dificultam a gestão dos municípios”, considera Pe. Gabriel, que defende uma maior participação dos municípios nos repasses estaduais e federais.
Entretanto, o mandatário permanece otimista, e avalia que, dificuldades à parte, é preciso persistir com as ações que iniciou. Pré-candidato à reeleição, Pe. Gabriel considera que durante sua gestão trabalhou duro para “arrumar a casa” e “construir alicerces” rumo ao desenvolvimento sustentável: “Sabemos que ainda há o que fazer, mas nos orgulhamos em dizer que estão construídas as bases que sustentarão a bela e potente cidade que Santa Isabel vai se tornar”, finaliza o prefeito.