Gilberto Kassab participou da inauguração do novo prédio do Laboratório Nacional de Nanotecnologia, em Campinas (SP), o mais moderno do hemisfério sul

O ministro Kassab visita o novo prédio, que abrigará 3 microscópios eletrônicos, equipamentos de litografia de íons e elétrons e sala para nanofabricação de dispositivos.

 

O novo prédio do Laboratório Nacional de Nanotecnologia, em Campinas (SP), o mais moderno da área no hemisfério sul, foi inaugurado nesta terça-feira (26) pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. A obra será realizada com recursos oriundos do contrato de gestão firmado entre o MCTIC e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), ao custo total de R$ 3,5 milhões.

 

 

Antes da cerimônia, o ministro visitou as obras do Sirius, maior infraestrutura científica em construção no Brasil. “Cada vez que venho ao CNPEM, eu acredito mais no Brasil. E não apenas pela referência maior que vamos ter com o Sirius, mas pelos projetos e profissionais aqui vinculados. Isso faz com que a gente entenda o quanto o Brasil tem se desenvolvido e qual é o seu potencial. Temos aqui a consolidação de um dos principais berços da ciência mundial”, afirmou Kassab.

Ele também defendeu os investimentos e o apoio do poder público às pesquisas científicas e ao desenvolvimento tecnológico do país. “Enquanto estivermos à frente dessa responsabilidade, vamos nos esforçar para que vocês possam levar adiante esses projetos, cumprir os cronogramas estabelecidos e, principalmente, corresponder à enorme expectativa que a sociedade brasileira tem em relação aos projetos desenvolvidos aqui.”

O novo prédio do Laboratório Nacional de Nanotecnologia abrigará três microscópios eletrônicos de última geração, equipamentos de litografia de íons e elétrons e uma sala limpa para nanofabricação de dispositivos. Toda a infraestrutura será aberta à comunidade científica. Os primeiros itens a serem utilizados por pesquisadores externos serão os microscópios eletrônicos. A previsão é que eles estejam disponíveis em 2019. Eles vão se juntar a outros seis equipamentos similares já em operação no LNNano. “Abaixo da linha do Equador, não existe nenhum outro laboratório na área de nanotecnologia como esse”, afirmou o diretor do LNNano, Adalberto Fazzio.