O ex-vereador paulistano Andrea Matarazzo reafirmou, em entrevista à rede Jovem Pan nesta segunda-feira (13), sua intenção em disputar a eleição para a Prefeitura de São Paulo em 2020. “Acho que São Paulo merece uma gestão que saiba definir suas prioridades e saiba executar suas políticas públicas, principalmente, para aqueles que mais precisam”, disse, em entrevista ao Jornal da Manhã.
“Eu venho trabalhando e estudando há tantos anos a cidade, porque acho que São Paulo merece uma gestão que saiba definir suas prioridades e, principalmente, que saiba executar políticas públicas para aqueles que mais precisam. Não só nas questões de zeladoria, mas nas questões de prevenção aos graves problemas que a gente acaba tendo, com chuvas e etc, e outras ações que são importantes para o cidadão, como Saúde e Educação, que são verticais e atingem a todos”, destacou Matarazzo, ao falar sobre sua intenção de disputar a eleição municipal.
Matarazzo é apontado como candidato natural do PSD ao comando da Prefeitura paulistana. Em 2018, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, então licenciado, afirmou: “A capacidade de gestão, o conhecimento da cidade e a grande experiência de Andrea Matarazzo na administração pública farão dele um grande prefeito. O PSD se orgulha de tê-lo entre os seus melhores quadros e se empenhará desde já, com entusiasmo, pela concretização desse projeto”.
O ex-secretário de Coordenação das Subprefeituras na gestão Kassab, Matarazzo apontou problemas enfrentados pela atual gestão. “Eu acho que não é bem uma gestão porque ele não soube definir prioridades”, disse, e afirmou que faltam ações preventivas, antes de exemplificar: “[Em relação às] Ciclovias, eu vi que querem ampliar. Será que não seria melhor fazer um bom planejamento e arrumar as que já existem?”, questionou, além de lembrar de que pouco se fez em relação aos corredores de ônibus nas últimas gestões.
Matarazzo defende que, antes de fazer coisas novas, a Prefeitura precisa executar manutenção do que já existe. “Até para evitar que os viadutos continuem caindo e as ruas continuem parecendo campos minados”, afirmou.
Ele lembrou ainda dos problemas de saneamento, de habitação e de zeladoria, e afirmou que não é possível realizar uma boa gestão nas subprefeituras realizando trocas de subprefeitos a cada seis meses. “Precisa planejamento, equipe, para se concentrar nas questões da cidade, e não em questões políticas. Costumo dizer que Prefeitura de São Paulo é suprapartidária, não dá para ficar pensando em fazer política numa cidade com tantos problemas.