O PSD realizou na noite de sexta-feira (17) em São José dos Campos e no sábado (18), em Piracicaba, ambas no interior de São Paulo, reuniões para discutir com lideranças regionais e militantes a legislação eleitoral que deve vigorar nas eleições municipais do próximo ano. O presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, anunciou que a legenda pretende promover esses encontros nas 100 maiores cidades do país até 2020. “Com esses encontros estamos levando a toda nossa militância e lideranças o debate sobre a nova legislação. E para o próximo ano vamos ter os melhores quadros nos municípios, apresentando as melhores propostas”, afirmou Kassab.
A legislação eleitoral para 2020 estabelece como principal mudança o fim das coligações em eleições proporcionais, além de alterar os critérios para o acesso aos fundos partidário e eleitoral.
Além de já discutir esses temas, o PSD definiu em resolução que todas as cidades do país com mais de 100 mil eleitores deverão ter candidatura própria a prefeito, o que também ocorrerá em todas as capitais e naquelas que contem com geração de sinal de televisão.
Em São José dos Campos, o encontro foi realizado na Câmara de Vereadores, onde foi apresentada a nova direção municipal do PSD. Além de Kassab, participaram o deputado federal Marco Bertaiolli, a vereadora Renata Paiva, que assumiu como presidente municipal, e dirigentes no município.
O presidente nacional do partido lembrou que Renata é pré-candidata natural a prefeita da cidade e destacou que nas últimas eleições, no ano passado, foi a deputada estadual mais votada na cidade. Kassab lembrou ainda que em 2020 mudam as regras para o acesso a fundos eleitoral e partidário.
Em Piracicaba, a reunião teve a participação do deputado federal Cezinha de Madureira, do deputado estadual Alex de Madureira e do ex-presidente dos Correios, Guilherme Campos. O presidente municipal do PSD, Dilmo dos Santos, destacou na reunião que a legenda vem ampliando seu espaço no município.
O presidente do PSD, que é ex-ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, foi questionado por jornalistas sobre o momento político do país e a necessidade de reformas econômicas. “É hora de fortalecer a democracia e as instituições e de todos procurarem contribuir para que os ânimos não estejam tão exaltados. O Brasil precisa de calma, já que, por exemplo, nossa economia não vai bem. Temos hoje no Brasil mais de 13 milhões de desempregados e portanto precisamos somar esforços para superar as dificuldades”, afirmou.