
Maior volume de atendimento realizado no Ambulatório Pós-Covid foi o serviço de fisioterapia respiratória e motora
Redação Scriptum com Prefeitura de Ourinhos
Referência no combate e enfrentamento à covid-19, desde o início da pandemia, a gestão do prefeito de Ourinhos, Lucas Pocay (PSD), está encerrando as atividades do seu Ambulatório Pós-Covid, criado para atender pessoas que sofrem com sequelas da doença. O motivo é a baixa procura pelos serviços.
A cidade foi uma das primeiras do País a implantar e manter um Hospital de Campanha, que salvou milhares de vidas. Depois, criou o Ambulatório Pós-Covid, uma iniciativa praticamente inédita, que contribuiu no tratamento das sequelas dos infectados pela doença, bem como na reabilitação e acompanhamento para os pacientes pós infecção.
Contudo, passado o período mais difícil de enfrentamento da doença, a Prefeitura verificou a ausência de demanda nas Unidades Básicas de Saúde para atendimento pós-covid, inclusive conforme relatório extraído do Sistema Nacional de Regulação, onde se observa que das 690 vagas disponibilizadas para o atendimento pós-covid no mês de outubro deste ano, observou-se uma baixa demanda.
Dessa forma, o serviço pode ser absorvido pelo Sistema de Saúde Municipal, considerando que o maior volume de atendimento realizado no Ambulatório Pós-Covid foi o serviço de fisioterapia respiratória e motora, o qual será absorvido pelo Centro de Saúde I, que conta com três horários de atendimentos e duas clínicas conveniadas que realizam atualmente esse serviço no município.
Importante ressaltar que os pacientes que necessitarem de acompanhamento multidisciplinar dos quais estão em tratamento na Central Pós-Pandemia, serão encaminhados à Rede Básica de Saúde para continuidade na conduta médica.
Em se tratando dos pacientes que procuram o serviço de livre demanda para síndromes respiratórias, o município conta com três unidades de pronto atendimento, das quais irão absorver a demanda acolhida pelo serviço.