Segundo o deputado Paulo Corrêa Junior (PSD), a construção do túnel, que será realizada por meio de Parceria Público-Privada, vai impulsionar o turismo na região

O deputado Paulo Corrêa Junior comemorou a aprovação da obra, que terá investimento total estimado em R$ 5,9 bilhões

 

Redação Scriptum com Alesp

 

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta terça-feira (8) o projeto de lei 655/2024, de autoria do governador Tarcísio de Freitas, que autoriza a Parceria Público-Privada (PPP) para a construção e operação do túnel imerso que ligará Santos a Guarujá, na região da Baixada Santista. O deputado estadual Paulo Corrêa Junior (PSD) comemorou a aprovação e destacou que a obra, com investimento total estimado em R$ 5,9 bilhões, vai facilitar a travessia entre as cidades e impulsionar o setor turístico.

De acordo com o Estado, a construção deve gerar aproximadamente nove mil empregos. “Como presidente da Comissão de Turismo, vejo quão importante é o turismo na geração de riqueza. Ele é a vocação maior da nossa região. Fico muito feliz. Quando o projeto é bom, o cidadão que está na ponta é o maior beneficiado”, frisa o parlamentar.

O túnel será implantado embaixo do mar e terá 870 metros de extensão, garantindo um trajeto mais fácil para pedestres, ciclistas, motociclistas, veículos de passeio e veículos comerciais. Diariamente, cerca de 78 mil pessoas e 20 mil automóveis, em média, realizam a travessia por meio de balsas entre as duas cidades.

O trajeto é realizado em aproximadamente 18 minutos, excetuando-se o período nas filas de embarque. Após a construção do túnel, a travessia entre os municípios poderá ser feita em menos de cinco minutos e não será mais prejudicada por neblinas, ressacas ou impactos decorrentes de navios que atracam no Porto de Santos.

O trecho vai ligar as regiões de Outeirinhos e Macuco, em Santos, ao bairro Vicente de Carvalho, no Guarujá. Além da passagem de veículos, o túnel contará com uma área de circulação para ciclistas e pedestres instalada entre seis vias de pista — três faixas por sentido, sendo uma delas adaptável ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O empreendimento permitirá, ainda, a integração dos sistemas públicos de transporte da região.

Qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) e integrado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, o projeto do túnel imerso prevê que 86% do investimento deverá vir de aporte público. O montante será dividido igualmente entre o governo de São Paulo e a União, além da participação da iniciativa privada.