De acordo com o programa, policiais terão também a possibilidade de escolher onde morar

Redação Scriptum com Agência SP

Sob a gestão do secretário Marcelo Branco, liderança do PSD, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de São Paulo estabeleceu as regras da Moradia Segura, modalidade de atendimento do programa Casa Paulista criada para atender policiais civis, militares, penais e técnico-científicos. Os critérios para que os agentes de segurança tenham acesso ao benefício foram estabelecidos em resolução publicada na segunda-feira (21) no Diário Oficial do Estado de São Paulo. “Com as cartas de crédito, vamos ter mais agilidade para atender os policiais. Anteriormente, tínhamos só a possibilidade de atender os policiais com 4% da produção habitacional da CDHU, mas exclusivamente na cidade em que eles trabalhavam. Isso engessava essa política, porque às vezes o policial era lotado em um município, mas já morava em uma cidade vizinha e gostaria de continuar. Agora eles terão também a possibilidade de escolher onde morar”, ressalta Marcelo Branco.

De acordo com a resolução do programa, serão concedidas cartas de crédito de até R$ 300 mil. As taxas de juros aplicadas ao financiamento dos imóveis vão variar segundo a renda familiar. Famílias com renda de até cinco salários mínimos ficarão isentas do pagamento de juros. As que têm renda entre cinco e dez salários mínimos terão de pagar taxas de 4% ao ano. Os contratos de financiamento terão prazo máximo de 360 meses e as parcelas serão descontadas na folha de pagamento do beneficiário.

As inscrições dos interessados serão efetuadas pelas secretarias de Segurança Pública e de Administração Penitenciária, que vão cadastrar e indicar os servidores conforme os critérios estabelecidos pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação. O Estado ainda vai divulgar o período para as inscrições na modalidade Moradia Segura. Mais informações sobre o projeto podem ser conferidas aqui.