País terá levantamento da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais, que irá subsidiar ações para dinamizar a estrutura produtiva, principalmente por meio de cooperativas, ampliar o consumo interno e incentivar as exportações.

Junji Abe, ex-prefeito de Mogi das Cruzes (SP) e ex-deputado federal pelo PSD-SP

O Brasil ganhou um mapeamento inédito da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais. No ano passado, o segmento movimentou mais de R$ 10 bilhões e garantiu 190 mil empregos diretos, investindo R$ 2,8 bilhões em salários, além de gerar R$ 2,5 bilhões em impostos.

Desenvolvido pela Fundace/USP (Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia da Universidade de São Paulo), o estudo foi viabilizado por emenda parlamentar ao Orçamento – via Ministério da Agricultura –, que apresentei enquanto deputado federal, a pedido da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo) e da Cooperativa Veiling Holambra.

O levantamento tem o condão de subsidiar ações para dinamizar a estrutura produtiva, principalmente por meio de cooperativas, ampliar o consumo interno e incentivar as exportações que são o destino de apenas 1% do que é cultivado. Para nossa cidade de Mogi das Cruzes, que é líder brasileira na produção de espécies como orquídeas, o estudo tem especial valor. Ajuda os produtores a responderem, com propriedade e eficiência, as demandas do consumidor, melhorando seus resultados. O PIB da cadeia de flores no Brasil foi de R$ 4,5 bilhões no ano passado.

A primeira radiografia da cadeia produtiva e do mercado consumidor de flores e plantas ornamentais provou que o setor tem potencial para se consolidar como um dos grandes segmentos nacionais e se tornar um forte exportador. Mais que isso. O mapeamento orienta a formulação de políticas públicas direcionadas ao segmento.

O estudo indiciou as dez principais necessidades. Destacam-se transporte e armazenagem mais adequados, formação de profissionais especializados e melhoria de fiscalização e controle para evitar entrada de pragas e doenças no País, além de crédito acessível e o aumento do consumo interno.

Todos os dados estão no livro, disponível para acesso gratuito. Basta clicar aqui. Nele, recebo honrosas menções, como a do presidente da Ocesp, Edvaldo Del Grande: “Não podemos deixar de agradecer ao deputado federal Junji Abe, cooperativista da região de Mogi das Cruzes que, apoiado pela Ocesp, conseguiu recursos do Ministério da Agricultura para viabilizar tal estudo”.