Em evento com empresários promovido em Brasília, deputado federal do PSD de São Paulo disse que, apesar dos sinais de recuperação econômica, cenário no País ainda está distante do ideal. “É preciso acabar com os obstáculos legislativos, administrativos e corporativos que impedem a geração plena de empregos"

O deputado Marco Bertaiolli: “Sem empresa, não há emprego e sem emprego não há desenvolvimento econômico e social”

 

Redação Scriptum

 

É necessário acabar com os obstáculos burocráticos que inviabilizam a plena geração de empregos, criar um ambiente de negócios seguro e “aproximar o Brasil real do Brasil que faz as leis”. A afirmação foi feita pelo deputado federal Marco Bertaiolli, do PSD de São Paulo, durante o seminário Os Desafios de Empreender e Gerar Empregos, promovido na terça-feira (9) pelo Instituto Unidos Brasil. Realizado em Brasília, o evento reuniu cerca de 200 empresários, que discutiram alternativas para a retomada econômica pós-pandemia. “É preciso dar segurança ao empreendedor para que ele invista e mantenha seus negócios no País. Sem empresa, não há emprego e sem emprego não há desenvolvimento econômico e social”, afirmou o deputado. Em sua apresentação, o parlamentar também destacou a importância da realização de reformas estruturais e da simplificação do sistema tributário. “O nosso país precisa de previsibilidade para fomentar o empreendedorismo.”

Coordenador da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), Bertaiolli apresentou dados que demonstram o início da recuperação econômica, mas ponderou que o cenário ainda está muito distante do ideal. “Não estamos nem perto de uma situação aceitável. Cerca de 54 milhões de pessoas estão abaixo da linha da pobreza e vivem com uma renda per capita de menos de R$ 500 por mês.”

O deputado lembrou, ainda, que pesquisa recente divulgada pelo IBGE registrou um total de 13,7 milhões de desempregados. O levantamento reuniu dados referentes aos meses de junho, julho e agosto, e demonstrou uma pequena queda em relação ao trimestre anterior, quando o montante ultrapassava a marca de 14 milhões. “Depois desta pandemia econômica, o Brasil começa a dar os primeiros sinais de recuperação. Por isso, o momento agora é de foco, transparência e muita seriedade, deixando as picuinhas de lado e colocando o país acima das colorações partidárias.”