Distribuição de renda e qualidade de vida serão os temas do 17º debate promovido pelo Espaço Democrático – fundação do PSD para estudos e formação política – dentro do ciclo “Desatando os nós que atrasam o Brasil”. Transmitido em tempo real pela internet (www.psd.org.br), o evento ocorrerá na segunda-feira (28), às 19 horas, e vai […]

 

Distribuição de renda e qualidade de vida serão os temas do 17º debate promovido pelo Espaço Democrático – fundação do PSD para estudos e formação política – dentro do ciclo “Desatando os nós que atrasam o Brasil”. Transmitido em tempo real pela internet (www.psd.org.br), o evento ocorrerá na segunda-feira (28), às 19 horas, e vai reunir os ministros Guilherme Afif (Micro e Pequena Empresa) eMarcelo Neri (Assuntos Estratégicos), além do economista Roberto Macedo (professor da USP e da FAAP) e do cientista político Rubens Figueiredo (coordenador de conteúdo do Espaço Democrático). O debate será conduzido pelo jornalista Sérgio Rondino.

Permitindo a participação de internautas de todo o Brasil, filiados ou não ao PSD, ​os debates ​começaram no final de 2011 e visam buscar soluções para os grandes problemas que afetam o desenvolvimento econômico e social brasileiro. Desde o início, já foram debatidos temas como saúde, educação, segurança pública, empreendedorismo, economia criativa e vários outros. “A partir dessas discussões surgem ideias e propostas que podem ser encampadas pelo partido e defendidas nas diversas instâncias em que atuamos”, diz o ministro Guilherme Afif, presidente do Espaço Democrático.

No encontro da próxima segunda-feira serão analisados os avanços sociais registrados nos últimos anos e os próximos passos na questão da distribuição de renda e qualidade de vida. Do ponto de vista do ministro Marcelo Neri, houve ganhos importantes na última década, com redução da desigualdade e da extrema pobreza e contínuo crescimento da renda, permitindo a aquisição de bens como casa própria e automóveis. “A vida dos brasileiros está melhorando”, afirma Neri.

Em sua opinião, prova disso é que o brasileiro continua a ser o povo com mais confiança no futuro, conforme aponta a mais recente pesquisa do Gallup World Poll. Com nota 8,8 numa escala de 0 a 10, o Brasil voltou a liderar o ranking, pelo oitavo ano consecutivo. Segundo Neri, ​ninguém vê o futuro com tanto otimismo quanto o brasileiro”​.

O economista Roberto Macedo, coordenador do Núcleo de Estudos do Espaço Democrático, tem uma visão mais crítica e vem defendendo, em artigos na imprensa, correções nos rumos da política econômica brasileira. Em um de seus textos, no jornal O Estado de S. Paulo, ele afirma que “no período de vacas gordas que marcou um bom pedaço da década passada faltou o cuidado de fortalecer a economia, até para evitar ou aliviar a fase de vacas magras que hoje se configura”. Em sua opinião, “como na parábola do filho pródigo (…), o governo optou por estimular o consumo e a distribuição de benesses, sem dar a devida atenção à poupança e ao investimento para fortalecer a capacidade produtiva do País e torná-lo menos dependente dos ventos que vêm de fora”.