Empresária do setor cafeeiro se destacou na Secretaria de Desenvolvimento da cidade do interior paulista. Em 2016 ela foi a terceira colocada na eleição para prefeito. Seu vice será o Diretor Marcos, também do PSD

Flavia Lancha, que vai disputar a prefeitura, e Diretor Marcos, candidato a vice.

 

Flávia Lancha, empresária do ramo de café, será a candidata do PSD à , Prefeitura de Franca, cidade de 354 mil habitantes no interior de São Paulo, que se destaca por ser um dos principais pólos calçadistas do País. Será a segunda vez que ela se candidata ao cargo. Na primeira, em 2016, teve 28,6 mil votos, ficando em terceiro lugar. Nos últimos anos, ela aprimorou sua experiência no setor público, tendo se destacado no comando da Secretaria Municipal de Desenvolvimento.

Na disputa deste ano, a empresária terá companheiro de chapa o dirigente regional de Ensino, Marcos António Pereira do Amaral, o Diretor Marcos, também do PSD, na coligação “Juntos para cuidar de Franca”, que inclui o PSB, liderado pelo médico Marco Ubiali, ex-deputado federal e nome forte entre as entidades assistenciais, principalmente na Apae, onde foi presidente da unidade de Franca e presidente da Federação das Apaes do Estado de São Paulo. O Dr. Ubiali abriu mão de sua candidatura para apoiar Flávia através de seu partido, o PSB.

Na avaliação da candidata do PSD, filha do médico José Lancha Filho, que governou a cidade na década de 1970 e morreu em julho de 2019, Franca ficou “abandonada” durante o atual governo. “O maior desafio de quem vencer as eleições será reconstruir Franca. A cidade está abandonada e inteiramente descuidada, com as pessoas perdendo seus empregos e sem esperança. Transformá-la em uma cidade exemplo de gestão, qualidade de serviços e cuidado com as pessoas é o maior objetivo. A baixa arrecadação também é um grande desafio.”

Flávia nunca ocupou cargos eletivos. Sua passagem pela vida pública, depois de um resultado que garantiu um lugar de destaque na política de Franca, foi na secretaria de Desenvolvimento, onde ficou por dois anos, muito longe das dificuldades enfrentadas em pastas como Saúde ou Finanças.