O presidente nacional do PSD diz que o partido será rigoroso na definição de candidatas e consultará todas as instâncias para fazer o repasse de recursos do fundo eleitoral

“É melhor termos menos candidatos homens, para que seja mantido o percentual de candidatas mulheres, do que termos candidatas com baixíssima votação, que poderiam ser confundidas com candidatas laranjas”, disse Gilberto Kassab.

 

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, destacou que estão sendo definidos os critérios de repasse do fundo eleitoral e que o partido fará consulta a todas as instâncias com essa finalidade. Os critérios serão rigorosos, aperfeiçoando o que está estabelecido em lei para 2020. Além disso, o partido está estabelecendo a importância de 40% de candidatas mulheres nessas eleições, acima do determinado pela legislação.

Segundo Kassab, a direção nacional está incentivando os diretórios e comissões municipais a preencherem suas chapas às Câmaras com esse percentual de candidatas mulheres, em vez de 30%, como preconiza a lei. “Porém, com muito rigor na avaliação do potencial eleitoral das candidatas”. Para ele, “é melhor termos menos candidatos homens, para que seja mantido o percentual de candidatas mulheres, do que termos candidatas com baixíssima votação, que poderiam ser confundidas com candidatas laranjas”.

O fundo, delimitado pelo Congresso e inserido no Orçamento da União pelo presidente Jair Bolsonaro, foi tema de reportagem da Folha de S.Paulo neste domingo. A matéria (veja aqui) mostrou que o PSD é um dos partidos que pretendem aperfeiçoar o processo de escolha e condução das candidaturas femininas.

Kassab destacou a importância do financiamento público, ante a volta do financiamento empresarial. “As doações empresariais trouxeram grandes problemas ao processo político e entendemos a importância de rigorosos controles para a utilização do financiamento público”, disse. “Seguimos a legislação e aperfeiçoamos os seus aspectos em prol de uma política de qualidade”, completou.