Para o ministro das Cidades, que participou do Encontro Estadual dos Municípios, já passou da hora de se corrigir a distribuição de recursos entre União, Estados e prefeituras
Na palestra aos prefeitos, ministro Gilberto Kassab destacou os principais programas de sua pasta

Na palestra aos prefeitos, ministro Gilberto Kassab destacou os principais programas de sua pasta

A urgência da revisão do atual pacto federativo brasileiro foi um dos temas tratados nesta quinta-feira (9) pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, durante sua participação no 59º Congresso Estadual dos Municípios. O evento, que começou no dia 7 e termina nesta sexta-feira (10) em Serra Negra, no interior de São Paulo, é realizado pela Associação Paulista dos Municípios (APM) e reúne, anualmente, a classe política para discutir os principais temas que afetam diretamente as cidades, com o propósito de contribuir para maior informação e aprimoramento dos gestores.

Durante sua palestra aos participantes do encontro, Kassab discorreu sobre os principais projetos que vem sendo desenvolvidos por sua pasta e destacou o trabalho em parceria que vem desenvolvendo com o Governo do Estado de São Paulo e com os prefeitos paulistas. “Tenho uma grande vinculação com os municípios e estou feliz por poder, como ministro das Cidades, ajudar os prefeitos e a população, especialmente os mais carentes”, afirmou.

Além de falar sobre os projetos do Ministério nas áreas de mobilidade, saneamento e planejamento urbano, Kassab ressaltou os investimentos que estão sendo realizados na área de habitação, por meio do programa Minha Casa Minha Vida.

A propósito do principal tema desta edição do Congresso Estadual dos Municípios, que é a luta por mais recursos para a saúde, Kassab defendeu uma urgente revisão do pacto federativo. “Já passou da hora, os prefeitos estão em uma situação muito difícil”, afirmou, lembrando que, embora o governo federal compreenda as dificuldades e venha tentando ajudar os municípios com o desenvolvimento de programas de investimento em parceria com as cidades, é preciso encontrar uma solução definitiva. “Enquanto isso não acontece, os municípios continuam enfrentando dias muito difíceis”, afirmou.