“Quem comanda o governo é a presidente, portanto, cabe a ela definir quem será sua equipe e de quais partidos”. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (5) pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, logo após reunião com a presidente Dilma Rousseff, na qual o partido reafirmou seu apoio ao governo. “O PSD deixou […]

 

Gilberto Kassab fala em solenidade no Palácio do Planalto

Gilberto Kassab fala em solenidade no Palácio do Planalto

“Quem comanda o governo é a presidente, portanto, cabe a ela definir quem será sua equipe e de quais partidos”. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (5) pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, logo após reunião com a presidente Dilma Rousseff, na qual o partido reafirmou seu apoio ao governo. “O PSD deixou claro, desde o primeiro momento, que não iria participar de seu primeiro mandato, até porque não participamos da sua eleição. Cumprimos o nosso compromisso com a nação brasileira, para mostrar que o PSD nascia não para ser governo, mas para ser partido. Encerrado o seu primeiro governo, participamos da sua campanha de reeleição e agora vamos governar juntos, sob o comando da presidente Dilma. Portanto, vamos aguardar que ela defina a composição do seu governo”, disse Kassab.

A presidente recebeu o PSD em um evento aberto, mas antes se reuniu reservadamente com Kassab. Em entrevista a jornalistas, logo após o encontro, Kassab falou sobre a possibilidade de o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ser indicado para o Ministério da Fazenda. Disse que o partido não fará indicação, mas enfatizou que o PSD estará ao lado da presidente.

O presidente do PSD explicou que o partido “estará junto com o governo participando da discussão dos projetos e do seu encaminhamento, sabendo convergir, sabendo divergir, mas sabendo antes de mais nada estar ao lado do governo da presidente Dilma”.

Kassab afirmou ainda que o PSD apoiará a constituição de frentes reunindo partidos de centro, mas que não está participando de movimentos nesse sentido. Segundo ele, filiados do PSD deram apoio à criação do PL e da Rede. “O PL é um aliado da presidente e estava aqui. O PL, assim como a Rede, é um partido em formação, que tem sua autonomia, seus apoiadores. A maioria dos filiados ao PSD assinou o apoio para criação da Rede e do PL. Lá na frente, (o PL) poderá sim constituir um bloco conosco, mas no momento, o PSD está aqui dando o seu apoio renovado à presidente”, disse.