Um dos itens avaliados foi governança, o que aponta os indicativos de como a cidade está sendo administrada. O prefeito Marco Bertaiolli, do PSD, afirma ser desafio diário administrar município do porte de Mogi.
O prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli (PSD)

O prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli (PSD)

 

A cidade de Mogi das Cruzes aparece em 7º lugar em ranking dos 100 melhores municípios para se viver no país. A lista foi feita pela organização Delta Economics & Finance, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização das Nações Unidas (ONU). O levantamento é o primeiro Índice das Melhores e Maiores Cidades Brasileiras (BCI100). Mogi é administrada pelo prefeito do PSD Marco Bertaiolli.

Um dos itens avaliados foi governança, o que aponta os indicativos de como a cidade está sendo administrada. “Este foi um dos maiores orgulhos, pois administrar uma cidade do tamanho e do porte de Mogi das Cruzes não é fácil. Trabalhamos todos os dias para superar desafios e para oferecer à população uma cidade cada vez melhor para se viver, mais humana, com mais justiça social, qualidade de vida e desenvolvimento econômico”, destaca Bertaiolli, que foi reeleito para o segundo mandato com mais de 82% da aprovação.

O ranking foi produzido com exclusividade para a publicação “América Economia Brasil” e levou em consideração fatores como a população local – a partir do Censo 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, o Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) – pesquisa esta divulgada em 2013 e na qual Mogi das Cruzes figurou na lista dos municípios com um alto índice, de 0,783 – além de avaliações de governança, bem-estar populacional, finanças, saúde, educação e segurança.

A pesquisa, que só avaliou municípios com população superior a 200 mil habitantes, coloca Mogi das Cruzes não só na liderança do Alto Tietê, como também no seleto rol das melhores cidades para se viver do país. Na relação dos 100 municípios, apenas Suzano e Itaquaquecetuba apareceram representando o Alto Tietê, porém na 61ª e 80ª colocações, respectivamente. Santos (SP), Belo Horizonte (MG), Jundiaí (SP), Blumenau (SC), Campinas (SP) e São Bernardo do Campo (SP) foram os primeiros colocados.

Para compor a pontuação dos municípios, a pesquisa levou em consideração uma série de variáveis, em que Mogi das Cruzes se destaca. No item governança, por exemplo, foi averiguada a existência de um Plano Diretor, Plano de Saneamento Básico, existência de unidade do Corpo de Bombeiros, de uma coordenação municipal de Defesa Civil e também políticas implantadas em defesa da mulher, como a existência de um Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. Neste item Mogi ficou com 21,76 pontos, superando até mesmo Santos, a primeira colocada do ranking.

A educação também foi um destaque, com nota de 6,43 – a terceira maior pontuação de todo o ranking. Os fatores considerados foram a expectativa de anos de estudo dos 18 anos de idade, a taxa de analfabetismo da população total, percentual da população com idade entre seis e 17 anos frequentando o ensino básico e sem atraso na relação idade/série, taxa de frequência bruta no ensino básico, o IDHM Educação para adultos e jovens, bem como o Índice Nacional da Educação Básica (Ideb).

A educação de Mogi das Cruzes, conforme desempenho municipal averiguado, vem sendo um dos principais focos de investimentos ao longo dos últimos anos, o que se reverte em prêmios e reconhecimento. Desde a merenda escolar, que já foi eleita como a melhor do Estado de São Paulo, até o Programa Municipal de Expansão de Creches, outra referência estadual, com a construção de 42 creches e a previsão de entrega de 66 unidades até 2016.

 

O desempenho econômico-financeiro também pesou positivamente na pontuação geral do município. A cidade, como se sabe, possui economia mista e se destaca tanto pela produção agrícola como pela expansão industrial e da prestação de serviços, além da crescente atuação de micro e pequenos empreendedores, que geram continuamente emprego e renda para a população.

A saúde foi mais um fator determinante para a classificação de Mogi das Cruzes, com análises do número de unidades básicas de saúde, número de pronto-atendimentos, socorro geral, tomógrafos, leitos, médicos e cirurgiões dentistas, sempre na relação para a cada 100 mil habitantes. Atualmente, Mogi das Cruzes conta com mais de 800 servidores municipais da Secretaria de Saúde, que se dedicam diariamente ao trabalho realizado em 51 equipamentos, o que gera mais de 100 mil atendimentos por mês. Um grande exemplo de investimento na saúde de qualidade foi a inauguração, no mês de junho, do novo Hospital Municipal de Mogi das Cruzes, no distrito de Braz Cubas.

A pesquisa ainda considerou as condições básicas dos domicílios, o bem-estar populacional, que se baseia principalmente na expectativa de vida da população e a inclusão social. Unidos, todos os fatores permitiram que Mogi das Cruzes obtivesse 69,03% de todos os pontos possíveis, conquistando assim reconhecimento e projeção nacional.