Medidas adotadas pelo prefeito Lucas Pocay (PSD) para o controle da jornada de trabalho permitiram redução de pagamentos na Superintendência de Água e Esgoto (SAE), entre 2016 e 2020

 

O prefeito Lucas Pocay

 

Em Ourinhos, município de 114 mil habitantes do interior do Estado de São Paulo, a Superintendência de Água e Esgoto (SAE) registrou nos últimos cinco anos uma diminuição de cerca de 60% no pagamento de horas extras. A redução é resultado das medidas adotadas pelo prefeito Lucas Pocay (PSD), que implantou um sistema de controle da jornada de trabalho, com ponto eletrônico para a verificação da frequência dos profissionais.

Além disso, os funcionários precisam apresentar uma justificativa de serviço, por escrito, sempre que realizam trabalhos fora do horário de expediente. “Administramos Ourinhos com seriedade, responsabilidade e transparência. Procurar meios para cortar gastos sem perder a eficiência é fundamental para continuarmos investindo na qualidade dos serviços públicos”, afirmou o prefeito.

Em 2016, a Prefeitura gastou cerca de R$ 2,5 milhões com o pagamento de horas extras na superintendência. As despesas caíram para R$ 2,1 milhões em 2017, primeiro ano da gestão de Pocay, e apresentaram quedas consecutivas nos anos seguintes. Em 2020, foram pagos R$ 985 mil.

Por conta das acusações de pagamentos irregulares, a SAE foi alvo de diversas ações judiciais. Entre 2014 e 2016, os balanços da superintendência registraram prejuízos de aproximadamente R$ 8,5 milhões, segundo relatórios do Tribunal de Contas do Estado.