O prefeito José Roberto Ronqui

Comprometido com o equilíbrio financeiro de Palmital, município do interior paulista com população estimada em 22 mil habitantes, o prefeito José Roberto Ronqui (PSD) já pagou R$ 14.656.443,39 em dívidas herdadas de gestões anteriores. Os dados foram divulgados pelo informativo Palmital Centenário, publicado pela administração nas redes sociais para celebrar os 100 anos da cidade e apresentar um balanço da atual gestão, iniciada em 2017.

Do total de dívidas, cerca de 50% (R$ 7.088.005,30) eram débitos com fornecedores e prestadores de serviços. “Nós tínhamos fornecedores aqui, inclusive a empresa de varrição, que não recebiam há quatro meses. Não é possível as pessoas trabalharem sem receber por isso. Temos que garantir a prestação dos serviços e evitar o comprometimento do nome da Prefeitura, do nosso CNPJ”, destacou o prefeito.

A administração já pagou R$ 4.030.950,68 em dívidas com o SAS (Serviço de Assistência à Saúde), autarquia criada na década de 1990 que atende os funcionários da Prefeitura, da Câmara Municipal e do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Palmital (SAAE). Os débitos com o SAS começaram no segundo semestre de 2010, quando a administração deixou de repassar as contribuições descontadas na folha de pagamento dos funcionários.

Para a quitação da dívida com a autarquia, a gestão de Ronqui conseguiu aprovar na Câmara Municipal o projeto que autoriza a Prefeitura a efetuar o pagamento de mais R$ 3.718.478,03 em 144 parcelas mensais de R$ 25.822,76. “Nossa preocupação é manter a credibilidade da Prefeitura. Por isso, tomamos medidas de austeridade, como a redução do quadro de assessores e cargos de confiança, para que pudéssemos equalizar as contas”, frisou o prefeito.

Outros credores receberam da administração, como o INSS (R$ 1.316.942,66) e a Cetesb (R$ 31.343,60). A Prefeitura, que tem um orçamento anual de R$ 80 milhões, também pagou R$ 870.818,99 em precatórios.