A coordenadora nacional do núcleo feminino do partido, Alda Marco Antonio, disse que o momento é de combate à disseminação do coronavírus e união das militantes

 

A coordenadora nacional do PSD Mulher, Alda Marco Antonio.

 

As medidas preventivas adotadas para o combate ao novo coronavírus não vão impedir que o PSD Mulher continue debatendo temas importantes como violência doméstica, empoderamento e ampliação da participação feminina na política. Em vez dos eventos presenciais, como o debate sobre o feminicídio que seria realizado nesta quarta-feira (18), na sede do partido, em São Paulo, as discussões continuarão nas redes sociais.

A orientação é da coordenadora nacional do núcleo feminino do PSD, Alda Marco Antonio. “Nesse período de crise, nosso lema é: ‘Nenhuma companheira a menos e nenhuma companheira só’. É um momento atípico, em que as mulheres estão em casa, acatando as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades brasileiras. Mas entendemos que podemos manter as discussões pelas redes sociais, mesmo sem o contato físico”, afirmou Alda.

O grupo do PSD Mulher de São Paulo no Whatsapp, que conta com cerca de 300 participantes, postou uma entrevista concedida em 1975 pela filósofa e escritora francesa Simone de Beauvoir (1908-1986). Ícone do feminismo, a pensadora participou do programa Questionnaire, em que discorreu sobre as ideias contidas em um de seus maiores clássicos, o livro O Segundo Sexo.

 

 

“Nós começamos em São Paulo, mas a orientação é que as coordenadoras estaduais de todo o País façam o mesmo. Temos muitos textos e vídeos para serem discutidos. Postamos essa entrevista da Simone de Beauvoir, mas os grupos do Whatsapp das coordenadoras estaduais também podem postar outros conteúdos, como textos de Lygia Fagundes Telles, Clarice Lispector, entre outras”, explicou Alda.

A secretária nacional do PSD Mulher e a senadora suplente por São Paulo, Ivani Boscolo, também destacou a relevância da iniciativa. “No momento que a gente está vivendo, precisamos mostrar o quanto o PSD sempre se preocupou com as pessoas e quer conscientizar todos sobre a importância da prevenção. Temos que nos unir, isso é o que importa agora”, afirmou a dirigente.

Além de se preocupar com a situação do Brasil, Ivani, que tem ascendência italiana e morou por um ano na Itália, tem acompanhado o drama vivido pelo país europeu. “Lá está uma situação muito dramática, as pessoas não estão podendo sair às ruas. Pelo que tenho visto na imprensa daqui, podemos estar muito perto disso também. A situação é muito séria, exige os maiores cuidados, a conscientização das pessoas e a obediência às normas impostas.”