Nível do Sistema Cantareira, que abastece quase 10 milhões de pessoas em 13 municípios, bateu recorde negativo: tem apenas 10,9% de sua capacidade. Agência Nacional de Águas e Departamento de Água e Energia Elétrica devem reduzir ainda mais o volume de água que a Sabesp pode retirar do manancial.

A cada dia que passa cresce o risco de racionamento de água na Região Metropolitana de São Paulo. Nesta quarta-feira (29) o nível do Sistema Cantareira, que abastece quase 10 milhões de pessoas de 13 municípios, era de apenas 10,9% de sua capacidade, marca jamais atingida, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O recorde negativo mereceu reportagem do Jornal da Globo.

A Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) têm reunião nesta quarta-feira para definir a nova vazão média de água que a Sabesp poderá retirar do Sistema Cantareira no mês de maio, conforme informa na edição de hoje o jornal O Estado de S. Paulo. É no mês que vem que deve ter início a captação do chamado “volume morto” – reserva profunda – do manancial. A tendência, segundo o Estadão, é que os órgãos reduzam o volume de água para abastecimento da Grande São Paulo.