Trabalho promovido pela gestão do prefeito Caio Aoqui (PSD) manteve infestação da doença sob controle no município do interior paulista

Desde segunda-feira (27), quando a Prefeitura começou a realizar esse trabalho, 26 proprietários de imóveis já foram acionados

 

Para fortalecer o combate à dengue em Tupã, município de cerca de 65 mil habitantes do interior paulista, a gestão do prefeito Caio Aoqui (PSD) tem notificado as residências com criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença. Desde segunda-feira (27), quando a Prefeitura começou a realizar esse trabalho, 26 proprietários de imóveis já foram acionados. Desse total, 17 compareceram ao Departamento de Entomologias e Endemias de Tupã para assinarem o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

As notificações são feitas por meio de cartas enviadas pela Secretaria Municipal de Saúde. Após ser notificado, o proprietário do imóvel tem de comparecer ao departamento para esclarecer sobre os focos do mosquito encontrados em sua residência. Se a intimação não é atendida em até 72 horas, a administração aplica a multa, que varia conforme a quantidade de criadouros encontrados pela fiscalização.

As multas são divididas em níveis de gravidade e aplicadas com base no valor da Unidade Fiscal do Município (UFM). Os valores vão de R$ 425,30, para as infrações leves — quando a Prefeitura detecta até dois focos do mosquito no local vistoriado — até R$ 4.423,12, quando o número de focos é superior a seis e a infração é considerada gravíssima.

O prefeito Caio Aoqui (PSD)

“Parabenizo os trabalhos desempenhados pelo Setor de Combate às Endemias no controle do mosquito Aedes, que tem como objetivo diminuir os casos de dengue em nosso município e manter a população tranquila. As visitas às casas já são realizadas e a aplicação do biolarvicida também, porém, a cooperação da população é fundamental nesse combate”, destacou o prefeito.

Aoqui assumiu o cargo em maio de 2019, após a cassação de José Ricardo Raymundo (PV), que teve como principal justificativa a omissão do poder público diante da maior epidemia de dengue da história da cidade. Somente entre janeiro e julho do ano passado, foram seis mortes e cerca de seis mil casos.
“Já enfrentamos uma epidemia de dengue alarmante em nosso município. Para evitar que esse cenário se repita, precisamos tomar atitudes mais radicais. Notificaremos quem não estiver cooperando com as ações de combate à dengue e, caso isso não seja suficiente, aplicaremos as multas previstas por lei”, alertou o secretário municipal de Saúde, César Donadelli.