Prefeito do PSD apresenta proposta de concessão de um dos principais cartões-postais do município; projeto prevê investimento de R$ 181 milhões no espaço recreativo

O prefeito Anderson Farias: “Não haverá cobrança para entrar no parque, para a utilização das pistas de caminhada, do comércio, dos restaurantes, dos café e das trilhas”

 

 

Redação Scriptum com Prefeitura de São José dos Campos

 

O prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias (PSD), apresentou nesta quinta-feira (1) a proposta de concessão do Parque Municipal Roberto Burle Marx, o Parque da Cidade, à iniciativa privada. O local é um dos espaços culturais e recreativos mais frequentados pelos moradores do município de 697 mil habitantes da região do Vale do Paraíba, no interior do Estado de São Paulo. A cerimônia de apresentação do projeto reuniu autoridades municipais e estaduais no parque, nos galpões da antiga Tecelagem Parahyba, fábrica que encerrou suas atividades na década de 1990. “Não haverá cobrança para entrar no parque, para a utilização das pistas de caminhada, do comércio, dos restaurantes, dos café e das trilhas”, garantiu o prefeito.

O projeto inclui a revitalização completa do espaço, que vai ocupar uma área de aproximadamente 1,7 milhão de metros quadrados. A concessão terá duração de 25 anos e, nos três primeiros anos, receberá R$ 181 milhões de investimento privado. O Estado deve repassar R$ 100 milhões, além dos R$ 12 milhões já liberados para a reforma do telhado da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. A prefeitura vai investir R$ 79 milhões nas obras do complexo viário da avenida Sebastião Gualberto, próxima ao parque.

 

Prefeitura vai investir R$ 79 milhões nas obras do complexo viário da avenida Sebastião Gualberto, próxima ao parque.

 

O edital do processo de concessão, que deve ser publicado em sete meses, vai incluir as construções de centro equestre, com hípica para eventos e provas, restaurante, centro comercial, teatro com 902 lugares, museu, roda-gigante, teleférico, centro de convenções, pista de ciclismo, entre outros atrativos. Os trabalhos não vão afetar a diversidade de espécies vegetais do parque, que é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

De acordo com a prefeitura, a concessão deverá preservar a Residência Olivo Gomes e o paisagismo criado por Burle Marx, composto por jardins, palmeiras imperiais, lagos, ilhas artificiais, bosques e alamedas.