São Paulo ainda enfrenta a mais grave crise hídrica de sua história. Os especialistas acreditam que, em condições meteorológicas normais, os mananciais do Estado só serão recompostos em um período de até cinco anos. É consenso, meses depois de instalada a crise, que faltou planejamento ao Governo de São Paulo e à Sabesp, a empresa de economia mista que fornece água e faz a coleta e tratamento de esgoto em grande parte do Estado.
Assim, a lição de que planejamento é imprescindível foi uma das principais tiradas desta crise, acredita o prefeito Maicon Lopes Fernandes, de Viradouro, município de 20 mil habitantes da região de Ribeirão Preto. “Nós passamos momentos difíceis”, lembra ele, que aos 29 anos desponta como uma das jovens lideranças políticas do interior paulista. “Percebemos que só não ficamos sem água por sorte e sabemos que não dá para correr o risco daqui para a frente”, diz. Por isso, sua cidade, que faz a própria captação e tratamento de água e esgoto, já está em obras aceleradas para não ficar outra vez exposta ao risco de desabastecimento. Nesta entrevista à TV Espaço Democrático, Maicon conta como esta planejando o futuro de Viradouro nesta área.