Levantamento teve como objetivo estabelecer diretrizes para decisões de ampliação, manejo e requalificação da cobertura vegetal de Atibaia, por meio da elaboração de um Plano de Arborização Urbana e de Áreas Verdes.
Vista aérea de Atibaia, que concluiu estudo sobre as árvores da cidade

Vista aérea de Atibaia, que concluiu estudo sobre as árvores da cidade

A Prefeitura de Atibaia, em parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), concluiu o diagnóstico da arborização urbana e das áreas verdes no município. O estudo teve como objetivo estabelecer diretrizes para decisões de ampliação, manejo e requalificação da cobertura vegetal de Atibaia, por meio da elaboração futura de um Plano de Arborização Urbana e de Áreas Verdes. O prefeito de Atibaia é Saulo Pedroso (PSD).

As informações, inseridas em um banco de dados, poderão ser atualizadas para subsidiar decisões de gestão da arborização no município.

Resultado de um termo de parceria firmado entre a Prefeitura e o Instituto, em janeiro de 2014, e que começou com uma análise da cobertura vegetal dos 44 bairros dentro da área urbana e de expansão urbana, indicando bairros com maior e menor percentual de áreas verdes, foi apresentado à Prefeitura, pelo IPÊ, uma análise específica sobre o bairro Alvinópolis, que possui, segundo o estudo, a menor cobertura vegetal da cidade.

Segundo Patrícia Paranaguá, engenheira florestal do IPÊ, assim como várias outras cidades, Atibaia precisa recompor a vegetação natural em suas áreas urbanas. “Com esse estudo, procuramos identificar exatamente onde os plantios são mais necessários e de que forma eles podem ser feitos”, afirmou.

Como próximos passos, a Prefeitura pretende consolidar o estudo com o plantio nos pontos indicados do Alvinópolis, inclusive com a substituição de árvores mortas, bem como prosseguir com o mesmo tipo de diagnóstico nos demais bairros, priorizando os mais carentes em arborização.

De acordo com Daniel Borghi Filho, diretor de Meio Ambiente da Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente da Prefeitura, o planejamento da arborização urbana, além do estudo, também deve considerar as limitações e situações encontradas nos passeios públicos.

“Devemos atentar para a largura das calçadas, recuo das edificações, rebaixamento de guias, presença de mobiliário urbano (bancas, telefones públicos), existência de placas de sinalização, pontos de ônibus, postes, instalações subterrâneas (água, esgoto, drenagem), entre outras”, disse.

“Além do Alvinópolis, à medida que outros bairros forem amostrados, estimativas de densidade arbórea poderão ser comparadas e utilizadas como parâmetro para avaliar o aumento ou evitar a redução arbórea e equilibrar a distribuição da vegetação na cidade”, afirmou o secretário de Urbanismo e Meio Ambiente, Sérgio Glória.