De acordo com projeto da prefeita Suéllen Rosim (PSD), o governo municipal pagaria R$ 0,75 por passageiro. Proposta tem como objetivo reduzir impacto do reajuste da tarifa na população

A prefeita Suélem Rosim: governo municipal pagaria subsídio de R$ 0,75 por passageiro

 

 

Redação Scriptum com Prefeitura de Bauru

 

A prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (PSD), enviou nesta segunda-feira (2) para a Câmara Municipal o projeto de lei que propõe a ampliação do subsídio concedido pela prefeitura às empresas concessionárias do transporte coletivo na cidade da região Centro-Oeste do Estado de São Paulo. A proposta tem como objetivo reduzir o impacto na população do reajuste das passagens, provocado pelo aumento nos custos do serviço. Em negociação, a Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb) e a Associação das Empresas de Transporte Coletivo de Bauru (Transurb) chegaram ao valor de R$ 5,75 para a tarifa.

De acordo com o projeto da prefeita, o governo municipal pagaria subsídio de R$ 0,75 por passageiro. Dessa forma, a passagem poderia custar R$ 5,00. “É um investimento de mais de R$ 14 milhões para amenizarmos o impacto do reajuste para nossa população que utiliza do transporte público”, explicou Suéllen em postagem publicada nas redes sociais.

O subsídio tarifário em Bauru foi criado em 1º de novembro de 2022, por meio da Lei Municipal 7.638. Na ocasião, foi estabelecido subsídio no valor de R$ 0,42 por passagem, o que permitiu uma tarifa final ao usuário de R$ 4,75. O preço já estava abaixo do custo estimado na época por passageiro, que era de R$ 5,17.

O valor anual do subsídio é de R$ 8.607.191,04. O projeto de lei estabelece limite de R$ 14.180.868,00 por ano. Além disso, a prefeitura e a Emdurb vão acompanhar mensalmente as receitas e despesas do transporte coletivo. Em caso de superávit no faturamento das empresas, por conta do aumento de passageiros ou a redução dos custos operacionais, a diferença será deduzida do subsídio repassado.