O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, em sua gestão na Prefeitura de São Paulo, adotou uma série de medidas para atender dependentes químicos da região conhecida como Cracolândia, no centro da cidade.
Veja aqui reportagem da Folha de S. Paulo sobre o “cercadinho” da cracolândia
Um marco foi a criação, no Bom Retiro, do Complexo Prates, abrigo com capacidade para 1.200 vagas que integrou, no mesmo espaço, atendimento social e médico especializado. Ali, foram instalados uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA) e um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD), ambos com funcionamento 24 horas.
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) Álcool e Drogas chegaram a 25 unidades e os Centros de Convivência e Cooperativa (CECCO), a 21. Dois Ambulatórios de Especialidades em Saúde Mental (AE) e dez Residências Terapêuticas Especiais (RTE), específicos para o tratamento para dependentes de álcool e drogas, foram criados – as RTEs reforçam o sentimento de independência e recolocam o usuário no convívio social no final de seu tratamento.
Foram abertas, ainda, quase 1.500 vagas para atendimento em hospitais psiquiátricos conveniados com o município, hospitais psiquiátricos e gerais do Estado, em CAPS III e em Comunidades Terapêuticas e SAID, o que contribuiu para fazer a maior rede pública de assistência ao dependente de álcool e drogas do Brasil.
Ainda durante a gestão de Kassab foi criada a Ação Integrada Centro Legal, que estruturou uma rede de referência de equipamentos de saúde para receber os dependentes químicos, identificados, cadastrados e encaminhados por meio do Programa Saúde nas Ruas, cujas equipes eram formadas por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários.