Neste sábado (7) técnicos do Núcleo de Prevenção e Controle da Dengue percorrerão bairros de Mogi das Cruzes onde há maior incidência ou risco de proliferação do Aedes aegypti. De acordo com a equipe de saúde do prefeito Marco Bertaiolli (PSD), o objetivo é reforçar o papel da população no apoio às ações dos órgãos públicos de combate aos focos.
Os técnicos vão levar aos moradores informações sobre a importância de receber os agentes de controle de endemias em suas casas e também de eliminar os locais de água parada, onde os mosquitos transmissores se reproduzem. A ação integra o Dia D de Combate à Dengue e à Chikungunya em todo o País.
Qualquer recipiente que acumule água parada pode ser um criadouro do mosquito transmissor e deve ser eliminado. Para evitar a transmissão dos vírus da dengue e chikungunya é fundamental que a população também verifique se a caixa d’água está bem fechada, não acumule vasilhames no quintal, não deixe calhas entupidas e coloque areia nos pratos dos vasos de plantas, entre outras iniciativas.
O Aedes aegipty está presente em todo o território de Mogi das Cruzes, por isso os trabalhos de prevenção devem continuar, com cuidados redobrados no período de altas temperaturas e chuvas e atenção especial no retorno de viagens de férias. “A prevenção do mosquito depende de um trabalho contínuo, com atenção diária para os cuidados necessários em todos os imóveis da cidade. Outra orientação é sobre a notificação dos casos suspeitos ou confirmados, no menor prazo possível, para que possamos tomar as medidas necessárias”, explica a veterinária e coordenadora do Núcleo de Controle e Prevenção à Dengue, Débora Campos.
No início de janeiro, a Prefeitura de Mogi das Cruzes iniciou o trabalho de Avaliação de Densidade Larvária (ADL) em toda a cidade, com a meta de percorrer 5 mil imóveis. A ADL é uma amostragem que detecta qual região do município apresenta maior infestação de larvas do mosquito, possibilitando a definição de estratégias de combate ao inseto em regiões específicas da cidade.
A dengue é uma doença viral transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti contaminada. Os principais sintomas são: febre, dor nas juntas, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor muscular, manchas avermelhadas pelo corpo e falta de apetite. Outros sinais de alerta podem surgir a partir do terceiro dia da doença, como vômitos intensos, sangramento, manchas na pele, fezes escuras, dor de barriga, pele fria e pálida, tontura e agitação. A orientação nesses casos é procurar atendimento médico para os exames que identificam a doença.