Conforme pesquisa da CNI, publicada pela versão online do Valor Econômico, Estado do Rio de Janeiro foi o que registrou maior aumento de participação no PIB industrial, impulsionado pela indústria de petróleo e gás.

 

Sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na Avenida Paulista

Sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na Avenida Paulista

O Estado de São Paulo foi o que mais perdeu participação no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria brasileira entre 2001 e 2011, conforme reportagem publicada na edição online do jornal Valor Econômico nesta quinta-feira (6). A reportagem é baseada no estudo “Perfil da indústria nos Estados” divulgada nesta quinta pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O texto informa que, apesar de responder pela maior parte da produção (31,3%), São Paulo apresentou recuo de 7,7 pontos percentuais em sua fatia do PIB industrial nesse período, seguido pelo Rio Grande do Sul (-1,2 ponto), Paraná (- 1 ponto) e Bahia (-0,2 ponto).

Impulsionado pela indústria de petróleo e gás, o Rio de Janeiro foi o que registrou maior aumento de participação no PIB industrial, com acréscimo de 2,5 pontos percentuais -o Estado tem a segunda maior fatia no indicador, com 12,3% do total.

Em seguida, os maiores avanços foram registrados por Minas Gerais (2,2 pontos), Tocantins (1,5 ponto) e Goiás (0,5 ponto).

Um dos motivos é a ocorrência de uma desconcentração na indústria no Brasil, pelo fato de as empresas estarem procurando se aproximar de mercados consumidores ou do fornecimento de seus insumos.

Em termos regionais, de acordo com o Valor, a região Norte teve uma expansão de 1,9 ponto no PIB industrial entre 2001 e 2011, último ano com estatísticas desagregadas. O Centro-Oeste aumentou sua participação em 1,6 ponto e o Nordeste em 0,6 ponto. O Sul registrou redução na participação, de 2,1 pontos.

Com o recuo expressivo registrado por São Paulo, o Sudeste também observou queda, de 1,7 ponto. O Pará é o Estado em que a indústria responde pela maior participação do PIB local (38,9%), seguido por Amazonas (34,8%) e Espírito Santo (31,1%). No Distrito Federal, a participação da indústria é de apenas 5,6%.

Em relação ao emprego, o maior aumento da indústria na força de trabalho local foi registrado em Mato Grosso do Sul (6,3 pontos), Rondônia (5,1 pontos) e Pernambuco (4,1 pontos). Em Alagoas, a indústria perdeu participação no total dos empregos (-3,5 pontos), assim como Roraima (-2,5 pontos) e Rio Grande do Sul (-2,0 pontos).