Contrato de R$ 830 milhões assinado por Dilma Rousseff permitirá interligar as represas Jaguari e Atibainha, garantindo abastecimento de água na Grande São Paulo
Brasília - DF, 01/06/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante assinatura de contrato de financiamento, entre BNDES e a SABESP, para obras de interligação das Represas do Jaguari e Atibainha no Estado de São Paulo. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Kassab ao lado do governador Geraldo Alckmin, da presidente Dilma Rousseff e do ministro Aloizio Mercadante: “Esse investimento é fundamental para aumentar a segurança hídrica da população”. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidente Dilma Rousseff participou, nesta quinta-feira (25), no Palácio do Planalto, da assinatura de contrato de financiamento das obras de interligação das represas Jaguari e Atibainha, no Estado de São Paulo. Segundo a presidente, o momento é histórico, pois soluciona a questão de abastecimento de água para a cidade de São Paulo e região metropolitana. “Eu acredito que selamos hoje um momento histórico. Porque, de fato, acho que se encaminha o processo de solução de médio prazo do abastecimento de água da maior cidade do País. Então, é um momento que a gente deve comemorar, e tem que se preparar para continuar trabalhando no minuto seguinte”, afirmou.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, afirmou que a parceria entre o Governo Federal e o Estado de São Paulo prova que a presidente Dilma Rousseff está sensível aos problemas hídricos que colocam em risco o abastecimento de água para os paulistas. “Esse investimento é fundamental para aumentar a segurança hídrica da população”, afirmou Kassab.

O contrato, no valor de R$ 830,50 milhões, foi assinado no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) entre a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e o BNDES. Desse montante, R$ 83,05 milhões correspondem ao valor de contrapartida do governo paulista.

“Eu acredito que hoje é especial porque essa interligação do Atibaia com o Jaguari é uma obra de fôlego. Ela apresenta uma solução, que não é uma solução emergencial, é uma obra estruturante”, destacou Dilma.

Serão quase 20 km de adutoras nas duas direções, 6,1 km dos quais em túnel, para possibilitar um aumento médio de 5,1 m³/s na disponibilidade de água no Sistema Cantareira. A obra, quando finalizada, aumentará a segurança hídrica para o abastecimento humano de toda a Região Metropolitana de São Paulo, beneficiando direta e indiretamente 39 municípios; e atenderá subsidiariamente a Região Metropolitana de Campinas, beneficiando diretamente e indiretamente 20 municípios.

Dilma Rousseff também destacou a parceria entre os governos federal e estadual para garantir a segurança hídrica em São Paulo, e citou obras estruturantes anteriores, como o projeto do Sistema São Lourenço, que está com obras em andamento, e o Sistema Adutor Alto Tietê, que foi concluído em 2012.

“Nessa parceria (federal e estadual) nós temos tido uma atitude muito proativa, porque não só no Atibaia, mas também no Projeto São Lourenço que, como o senhor (governador de São Paulo, Geraldo Alckmin), disse, é água nova, e água nova significa também segurança hídrica e garantia de ter água disponível para a população de uma forma continuada mesmo que esse sistema hidrológico permaneça”, disse.