Edição Scriptum com Governo de SP
O Governo de São Paulo marcou presença no evento Brazil-China Meeting, realizado na cidade chinesa de Shenzhen, que reuniu empresários e autoridades dos dois países. O vice-governador Felicio Ramuth, do PSD, apresentou as oportunidades da carteira de projetos de concessões, privatizações e parcerias público-privadas (PPPs) implementada pelo governador Tarcísio de Freitas para alavancar o desenvolvimento no Estado de São Paulo.
São 21 projetos qualificados com valor estimado de cerca de R$ 200 bilhões de investimentos entre capital privado e público. “O nosso programa de concessões e PPPs está baseado nas melhores práticas. Primeiro, a importância da sustentabilidade e dos princípios ESG [que envolvem as áreas ambiental, social e de governança]. Segundo, os nossos mecanismos de proteção para mitigar o risco cambial, garantindo ao investidor um risco menor”, ressaltou o vice-governador.
No painel “Investindo no Brasil”, Felicio destacou os dois projetos previstos para ir a leilão ainda neste primeiro semestre: o Trem Intercidades (TIC) Eixo Norte, que vai ligar a capital paulista a Campinas e prevê investimentos de R$ 13,5 bilhões, e a concessão das rodovias do litoral paulista –213 km de vias que ligam o Alto Tietê ao Litoral Sul, com investimentos estimados em R$ 4,3 bilhões.
O vice-governador também enfatizou os projetos de construção do túnel submerso entre Santos-Guarujá – obra importante e esperada por quem frequenta o litoral paulista – e os projetos de ampliação das linhas do metrô paulistano e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Felicio ainda abordou os projetos de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que vai antecipar a meta da universalização dos serviços de água e esgoto e garantir uma tarifa mais justa para o consumidor, e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A (EMAE).
“O Governo de São Paulo busca atrair mais investimentos privados para o Estado, a fim de melhorar os resultados dos serviços públicos, acelerar o desenvolvimento, incentivar a geração de empregos e renda e reduzir as desigualdades”, disse, ressaltando a oportunidade para estreitar os laços com a China, que já é um grande parceiro do Brasil e de São Paulo.