Redação Scriptum com Portal do Governo de São Paulo
O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), participou do 8° Congresso Internacional Freemind, realizado em São José dos Campos, no interior paulista. Considerado um dos maiores encontros na América Latina sobre políticas preventivas relacionadas ao uso de substâncias psicoativas, o evento reuniu especialistas brasileiros e estrangeiros, entre quarta-feira (29) e sábado (2), no Centro de Convenções do Parque Tecnológico. Desde o início deste ano, Felicio coordena projetos para dependentes químicos que ocupam áreas no centro de São Paulo e em outras regiões do Estado onde existem “cenas abertas de uso”, conforme definição do vice-governador. Durante o congresso, promovido pelo movimento Freemind — Espírito de Unidade, ele participou do debate sobre o tema No Brasil, o uso de substâncias é considerado uma questão de saúde pública?. A programação completa do evento e os parceiros dos realizadores podem ser conferidos aqui.
Ao fazer um balanço das medidas já adotadas pelo governo estadual, Felicio destacou a importância dos debates com representantes da sociedade civil promovidos desde a etapa inicial do trabalho. “Fizemos várias reuniões com entidades, igrejas, pastores, moradores, comerciantes e empresários de diversos ramos de atuação na região central, para ouvirmos os problemas das cenas abertas de uso, pejorativamente conhecidas como Cracolândia, um fenômeno social de uma complexidade que persiste há mais de 30 anos naquela região”, afirmou o vice-governador. Ele também apresentou números de projetos como o Hub de Cuidados em Crack e outras Drogas, implantado em abril deste ano na região central da capital paulista. O equipamento já realizou 16.259 atendimentos e encaminhou 6.712 pacientes para tratamentos.
Felicio abordou, ainda, a regulamentação da lei 17.183/2019, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, que instituiu a Política Estadual sobre Drogas. Além disso, falou sobre as unidades do Espaço Prevenir, que ajudam na prevenção a recaídas ao longo do tratamento da dependência química e fortalecem os vínculos familiares dos pacientes atendidos.