A redução da taxa de mortalidade infantil atingiu níveis históricos no ano passado em Fernandópolis, município do interior de São Paulo administrado pela prefeita Ana Bim (PSD). De acordo com uma pesquisa divulgada pela Fundação Seade (Serviço Estadual de Análise de Dados), a cidade, que já possuía números expressivos, conseguiu em 2015 reduzir em 75% os casos de óbito entre crianças de até um ano.
A taxa era de 13,6 mortes para cada mil crianças nascidas vivas em 2014. Um ano depois esse número foi de 3,4. A quantidade de nascimentos com vida (879) torna o índice ainda mais expressivo. Em todo o Estado de São Paulo, a taxa registrada foi de 10,7 óbitos para cada mil nascimentos, o melhor resultado desde que a Seade iniciou a série histórica, há 25 anos.
Para a prefeita Ana Bim, os investimentos em saúde feitos nos últimos anos resultaram na melhoria desse índice. “Fizemos importantes obras e contratamos uma série de profissionais de saúde para atuar na nossa rede e salvar vidas. É prazeroso ver que todo esse esforço deu resultados”, declarou.
A secretária municipal de Saúde, Lígia Barreto, atribui esse resultado a um conjunto de medidas adotado pela atual administração e a parceria de instituições como a FEF (Fundação Educacional de Fernandópolis), a Unicastelo/Universidade Brasil e a Santa Casa.
“A redução significativa da taxa é fruto de um trabalho sério, voltado para a gestante e o bebê. Ampliamos o número de equipes de saúde na atenção básica e reforçamos as que já existiam. Implantamos o curso de gestante e garantimos um mínimo de sete consultas para todas as grávidas durante o pré-natal”, explica.
Ainda de acordo com a secretária, a oferta de exames preventivos também ajuda a reduzir a mortalidade. “O protocolo do SUS (Sistema Único de Saúde) prevê apenas uma ultrassonografia, mas aqui nós oferecemos três. Tudo isso combinado com uma equipe de colaboradores compromissados com a assistência da nossa população”, completa.