Cerca de 700 pessoas, incluindo parlamentares, prefeitos e líderes de outros partidos políticos participaram da cerimônia em que o presidente do Senado assinou sua ficha de filiação ao PSD

Rodrigo Pacheco, recém-filiado ao PSD, cumprimenta o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab.

 

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, assinou nesta quarta-feira (27) em Brasília, a ficha de filiação ao Partido Social Democrático (PSD), em evento no Memorial Juscelino Kubitscheck. Estavam presentes cerca de 700 lideranças, entre senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e diferentes outras lideranças do PSD e de outros partidos. No evento, o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, destacou o papel do senador e a indicação de que disputará a presidência da República pelo PSD.
Kassab conduziu a cerimônia, organizando as participações e convidando lideranças a falar durante o ato. E afirmou, em tom de brincadeira, que sabia que o presidente do Senado será candidato no próximo ano. Reforçou também a necessidade de uma alternativa à polarização no País.

 

 

Compromisso

“Quero dizer sobre a determinação do presidente Kassab, e me integrar humildemente ao PSD”, discursou Pacheco. O senador reafirmou seguir com seu “compromisso absoluto com o federalismo, defesa dos Estados e de soluções para questões brasileiras”.

Rodrigo Pacheco agradeceu parlamentares e lideranças presentes no evento, e destacou que o PSD “é um partido maduro, comprometido com o Brasil e tem um projeto sólido para o País.”
Também lembrou que a sigla tem “quadros experientes e preparados” e faz política de forma responsável, e está pronta para atender aos desafios do País, com os desdobramentos da pandemia, a crise econômica e temas como agenda ambiental, produção de energia e saúde e educação de qualidade.

Destacou a pobreza crescente no Brasil. “A fome é um flagelo inaceitável que tem castigado tantos brasileiros, e nossa economia precisa deslanchar”, disse. Também afirmou que a definição quanto à disputa pelos partidos ainda terá definições, quando questionado pela imprensa sobre definição para sua candidatura.

 

Pacheco assina ficha de filiação: senador reafirmou seguir com seu “compromisso absoluto com o federalismo, defesa dos Estados e de soluções para questões brasileiras”.

 

O presidente do PSD no Distrito Federal, Paulo Octavio, ressaltou que a legenda atual repete os princípios de Juscelino Kubitscheck e “Minas Gerais está de parabéns”, mais uma vez.
Com a filiação de Pacheco, os três senadores de Minas passam a ser do PSD. A neta de JK, Anna Christina Kubitschek, pregou na lapela de Pacheco o primeiro broche do PSD.

Dezenas de lideranças discursaram no evento. A coordenadora do PSD Mulher, Alda Marco Antonio, apontou que as militantes da sigla estão prontas a atuar com “força e garra” e pediu que Rodrigo Pacheco tenha um “olhar para os mais pobres”.

“O PSD tem se consolidado como partido de equilíbrio, construção de consensos”, e Pacheco chega pra contribuir com essa qualidade, discursou o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD). O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), apontou que “todos ficam muito felizes” e destacou a presença de senadores do partido, como o presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (AM).

Toda a bancada do partido no Senado – agora são 12 representantes – esteve na cerimônia, além de Katia Abreu (PP-GO), Davi Alcolumbre (DEM-RO), Alcir Gurgacz (PDT-RO), Daniella Ribeiro (PP-PB), Marcos Rogério (DEM-RR) e deputados de diferentes siglas.

O deputado baiano Antonio Britto, líder do PSD na Câmara, lembrou dos bons resultados eleitorais da sigla em 2020 e pontuou que agora se apresenta ainda mais forte, em um contexto ao qual se soma a filiação de Rodrigo Pacheco.

Alexandre Silveira, presidente do PSD de Minas Gerais, afirmou que “há 10 anos, sonhávamos em construir uma legenda que levasse equilíbrio ao Brasil e, hoje, podemos afirmar que somos o partido mais unido do Brasil. Todas as vezes que o Brasil enfrenta uma grave crise e precisa se reinventar, ele se volta pra Minas”, pontuou Silveira, lembrando que, de tempos em tempos, um político mineiro é chamado para ajudar o País. Ele destacou a experiência política do presidente Kassab, que “enxergou no senador mineiro um dos políticos capazes de dar uma grande contribuição para o Brasil”.

O deputado estadual Georgiano Neto, do Piauí, coordenador nacional do PSD Jovem, disse ser “uma alegria receber no partido uma das figuras de maior importância no Brasil e a juventude do PSD estará firme e forte para a caminhada de 2022”, discursou.

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e coordenador nacional do PSD Movimentos, disse que a sigla tem “sinergia” de “mulheres, homens, empresários e trabalhadores” e se coloca para resolver as questões do país.

Marquinhos Trad, prefeito de Campo Grande (MS), discursou em nome dos gestores municipais do PSD, e disse que “a esperança de liberdade e democracia estará representada no 55 e no senhor presidente do Congresso Rodrigo Pacheco.” O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, também ressaltou que Marquinhos Trad, tem “todas as condições e será um grande governador do seu Estado”.

 

Evento reuniu cerca de 700 pessoas no memorial Juscelino Kubitschek

 

Rodrigo Pacheco

Rodrigo Pacheco, formado em Direito pela PUC Minas, é especialista em Direito Penal. Foi o mais jovem Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Na Ordem, foi presidente da Comissão Nacional de Apoio aos Advogados em Início de Carreira, além de ex-conselheiro estadual e ex-presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB/MG.

Foi membro do Conselho de Criminologia e Política Criminal do Estado de Minas Gerais. Eleito deputado federal em 2014, foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, cargo exercido pela primeira vez por um deputado em primeiro mandato.

Sempre atuou em defesa do aprimoramento jurídico do País e do fortalecimento da educação, saúde, segurança e geração de empregos. Em 2018, foi eleito senador por Minas Gerais com 3.616.864 votos. Foi líder do Democratas no Senado, no biênio 2019/20. Em 2021, foi eleito presidente do Congresso Nacional para o biênio 2021/22.