Para a pré-candidata, setor “ainda sofre com falta de apoio”

Redação: Scriptum

Produtora rural e pós-graduada em gestão e liderança, a empresária Flávia Lancha deve disputar em outubro uma vaga na Câmara dos Deputados em Brasília pelo PSD. Ela participa da eleição prometendo foco no desenvolvimento da região de Franca, no interior de São Paulo, onde vive, na defesa do agronegócio e em levar adiante discussões para ampliar a presença feminina nos processos políticos. Flávia destaca a importância do agronegócio, que movimentou R$ 2 trilhões em 2021 e emprega 19 milhões de pessoas, mas pontua que “apesar disso, ainda sofre com falta de apoio”.

“Boa parte dos que produzem no País são pequenos produtores que não contam com recursos para investimentos e capacitação. Os grandes produtores sofrem com as dificuldades de infraestrutura, segurança e com a burocracia. Precisamos mudar essa realidade”, diz a pré-candidata.

Seguindo no diagnóstico, aponta que hoje as mulheres são mais de metade da população, mas essa representatividade não está refletida no universo político, em que apenas 15% dos cargos são ocupados por mulheres. “Nós, mulheres, precisamos ter mais participação em todas as esferas políticas, precisamos de representatividade”, afirma Flávia.

A pré-candidata também destaca a relevância da região de Franca para o Estado de São Paulo, com 23 municípios, mais de 740 mil habitantes e um PIB (Produto Interno Bruto) da ordem de R$ 25 bilhões. “Apesar desses dados, nos falta representatividade. Não temos voz. Há doze anos não conseguimos eleger um deputado federal que nos represente e isso precisa mudar”, afirma.

A empresária conta ainda que iniciou sua trajetória político-partidária em 2016, quando disputou a eleição municipal em Franca e recebeu 28,9 mil votos. Também se candidatou em 2020, quando teve mais de 56 mil votos. Ela já exerceu a titularidade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município por dois anos.

Flávia Lancha também destaca seu trabalho como empreendedora social na região de Franca, com o programa “Ampliando Horizontes”, de alfabetização e reforço escolar; o projeto GIMA (Gincana Intermunicipal pelo Meio Ambiente), que atende por ano cerca de 3 mil alunos da rede pública; a GIMA Digital, que doa celulares para as escolas públicas utilizarem no aprendizado dos alunos; e o ICOL (Instituto de Capacitação e Orientação Livre), que oferece cursos gratuitos de aperfeiçoamento pessoal e profissional.