A criação de novos leitos e a qualidade do atendimento na saúde foram prioridades de Gilberto Kassab na Prefeitura. Com a implantação de quatro hospitais municipais, de 2005 a 2012, número de leitos aumentou mais de 45%, de 2.200 para 3.200.

Hospital Municipal Cidade Tiradentes (4)

Os 18 hospitais da cidade de São Paulo administrados diretamente pela gestão do Governo do Estado possuíam, em maio, 450 leitos inativos. O número, revelado pela reportagem do jornal Agora SP nesta quarta-feira (16/7), representa 13,5% dos 3.334 leitos existentes nesses hospitais. Entre eles estão algumas das grandes unidades hospitalares gerais situadas na periferia da cidade, como o de Taipas (zona norte) e o de São Mateus (zona leste).

Em resposta à reportagem do Agora, a Secretaria de Estado da Saúde alegou, sem maiores detalhes, que os leitos estão inativos por motivos como a necessidade de obras de reforma ou manutenção, readequações indicadas pela vigilância sanitária, mudança no perfil assistencial e falta de profissionais.

De acordo com a secretaria, a rede estadual dispõe de 11,9 mil leitos na capital. Não foi informado, entretanto, quantos estão sob administração direta do Estado e quantos são gerenciados por hospitais particulares e por entidades filantrópicas.

A criação de novos leitos e a qualidade do atendimento na área da saúde foram prioridades durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab. Com a implantação de quatro unidades hospitalares de 2005 a 2012, a quantidade de leitos disponíveis aumentou mais de 45%, de 2.200 para 3.200, nos hospitais municipais.

Até a inauguração do Hospital Cidade Tiradentes, em 2007, a cidade não ganhava um hospital havia 17 anos. Em 2008, foi inaugurado o Hospital M’Boi Mirim e o Hospital São Luiz Gonzaga foi municipalizado. O Hospital Santo Antônio foi reaberto em março de 2012 pela Beneficência Portuguesa de São Paulo e custeado pela Prefeitura.

No período entre 2005 e 2012, o número de serviços e unidades de saúde saltou de 581 para 1.048, com quatro novos hospitais, 120 AMAs e 19 AMAs Especialidades. A quantidade de médicos ofertados para a população cresceu 67% no período. Em 2012, havia mais de 14.400 médicos na rede, ante 8.600 existentes em 2004.