Jerry assina ficha de filiação ao PSD
O PSD de São Paulo recebeu nesta quinta-feira (6) a adesão de mais um prefeito. O novo filiado é Jerry Jerônimo de Oliveira, de Itapura, cidade do oeste paulista com cerca de 4.700 habitantes e grande potencial turístico. Este, aliás, é um dos principais projetos de Jerry (como é conhecido na cidade) à frente da Prefeitura: desenvolver infraestrutura para atender e ampliar o fluxo de turistas que hoje busca a cidade para a prática de pesca e mergulho no lago de Jupiá.
Além do lago – formado em 1968 a partir das águas do rio Tietê para abastecer a Usina Hidrelétrica Eng. Souza Dias (Jupiá) – a cidade conta também com um importante marco histórico, o Castelo do Imperador, edificação construída em meados do século 19 para abrigar uma guarnição avançada do Exército Brasileiro, durante a Guerra do Paraguai. “O prédio está bastante deteriorado, mas já tem projeto de restauração e pode ser mais um ponto de atração para os turistas”, comenta Jerry.
Outra meta importante da administração, conta o prefeito, é a melhoria da infraestrutura urbana da cidade. “Em 1968, quando o lago foi formado, a cidade teve que mudar de lugar, mas a infraestrutura do novo local ficou bastante deficiente. Para se ter uma ideia, basta dizer que só em 2013, já na minha gestão, tivemos condição de inaugurar uma estação de tratamento de esgoto”, diz ele.
Todos os projetos de Jerry, porém, esbarram no mesmo problema enfrentado pela maioria dos prefeitos brasileiros: a falta de recursos. “Foram transferidas para os municípios muitas responsabilidades que não eram deles e, assim, não temos como atender demandas da população e muito menos investir em obras que poderiam favorecer o desenvolvimento econômico e social da cidade”, afirma ele, citando como exemplo o custeio dos serviços públicos de saúde.
Hoje, lembra Jerry, Itapura gasta 30% de suas receitas com saúde (quando o índice obrigatório é 15%) e mais 30% com educação. “Só sobra para a folha de pagamentos e a nossa arrecadação vem caindo, por causa da crise econômica”, diz. Para ele, a saída é o aumento de repasse de recursos para o município e a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando por exemplo o índice de despesas com pessoal.
