
O ministro Kassab e Gazzetta: “Ele conhece Bauru muito bem e sabe o que fazer para melhorar a vida de todos”, disse o ministro.
O presidente licenciado do PSD, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, esteve no sábado (22) em Bauru, no interior paulista, para manifestar seu apoio ao candidato do partido à prefeitura, Clodoaldo Gazzetta, no segundo turno da eleição. Durante toda a manhã de sábado, Kassab e Gazzetta estiveram na região central da cidade, conversando com populares e jornalistas. Nessas conversas, o ministro disse que seu apoio ao candidato bauruense se deve ao seu preparo e experiência com os problemas da cidade. “Ele conhece Bauru muito bem e sabe o que fazer para melhorar a vida de todos”, afirmou.
Depois, acompanhados por um grande número de simpatizantes e de lideranças regionais, a exemplo dos prefeitos eleitos em cidades vizinhas a Bauru, foi realizada uma caminhada pelo calçadão da rua Batista de Carvalho, a principal via comercial da cidade.
Na entrevista a jornalistas, Kassab lembrou que Bauru é um dos grandes municípios paulistas em que o PSD tem reais chances de eleger um prefeito. Entre as cidades de porte semelhante, a sigla venceu a disputa em Cotia, que tem população de pouco mais de 230 mil habitantes, e está no segundo turno em Jundiaí, com 350 mil habitantes. “Elegemos 60 prefeitos no Estado. E, fora de São Paulo, continuamos disputando o segundo turno também em municípios importantes como Curitiba (PR), Campo Grande (MS) e Joinville (SC), com grandes chances de vencermos”, disse o ministro.
Kassab lembrou que o PSD foi reconhecido pela Justiça Eleitoral há apenas cinco anos e que esta é a primeira corrida eleitoral da qual a legenda participa de maneira mais organizada. “E nos tornamos o terceiro partido com melhores resultados do País, em número de prefeitos eleitos. E estamos entre os primeiros também em número de vereadores eleitos e de votos”.

Em sua passagem por Bauru, Kassab confirmou a possibilidade de o município receber um Polo Tecnológico nas imediações do aeroporto internacional Moussa Nakhl Tobias.
Polo Tecnológico
Em sua passagem por Bauru, Kassab confirmou a possibilidade de o município receber um Polo Tecnológico nas imediações do aeroporto internacional Moussa Nakhl Tobias. O projeto, elaborado pela candidatura de Gazzetta, que tem seu apoio, deve ser enviado ao ministério e, após eventuais adequações, implantado com recursos do governo federal. Não foram divulgados, contudo, prazos e valores para a execução da obra.
“Trata-se de uma a oportunidade para a região concentrar investimentos, parcerias que tragam inovações em todos os setores. É uma iniciativa que deu certo no mundo inteiro, inclusive no Brasil. E é em lugares como este que surgem grandes projetos de inovação, startups. É onde a região pode se modernizar”, analisa.
Teto para gastos
O ministro também falou sobre a proposta de se criar um teto para os gastos do governo por até 20 anos, que classificou como um “remédio amargo”, mas necessário para reorganizar as finanças públicas do País. E comparou a medida de âmbito macroeconômico aos ajustes que todos os cidadãos precisam fazer no orçamento doméstico quando gastam mais do que ganham.
“Trata-se de um projeto importantíssimo para o País, que vive uma conjuntura econômica muito difícil. Nas últimas décadas, os governos, na sua grande maioria, gastaram mais do que tinham e isso levou a uma quebradeira geral. É algo que você não faz na sua casa, nem eu na minha”, observa.
Ainda de acordo com ele, a proposta, se aprovada, não deverá gerar cortes para o setor de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. A previsão para 2017, na comparação com 2015, é de aumento de 30% nos recursos destinados à pasta, que ficou defasada em algumas áreas depois de sofrer um contingenciamento acima da média dos outros ministérios em 2016.
“Na verdade, esta PEC tem perfeita harmonia com a Lei de Responsabilidade Fiscal e vai colocar o trem nos trilhos. Pior do que está hoje é impossível. Os governos municipais e estaduais estão quebrados e quem não quebrou, vai quebrar. Este é o único instrumento de que dispomos para recuperar as finanças públicas”, avalia.