"É a primeira vez que uma cidade brasileira vai usar esse tipo de dispositivo, que detecta a presença de agentes químicos prejudiciais à saúde dos moradores”, destacou o prefeito Estanislau Steck (PSD)

 

O prefeito Estanislau Steck e o presidente da Uros América Latina, Frederico Mandolesi.

 

Redação Scriptum

Preocupado com a preservação ambiental e a saúde da população de Louveira, o prefeito Estanislau Steck (PSD) investe em um sistema de sensores que monitoram a qualidade da água oferecida no município do interior do Estado de São Paulo, que tem cerca de 51 mil habitantes. A cidade será a primeira do País a utilizar a tecnologia, que consegue detectar, em tempo real, cerca de 80 contaminantes químicos. Desenvolvidos pela Uros, multinacional finlandesa, os aparelhos já estão em operação em dois mananciais da cidade: o córrego Fetá e o rio Capivari.

O contrato que oficializou a parceria entre a Prefeitura e a empresa foi assinado na última quarta-feira (3). “É a primeira vez que uma cidade brasileira vai usar esse tipo de dispositivo, que detecta a presença de agentes químicos prejudiciais à saúde dos moradores. Vários sensores serão instalados em Louveira para que nossa equipe possa realizar esse trabalho. Quero agradecer ao presidente da Uros América Latina, Frederico Mandolesi”, afirmou Estanislau Steck.

De acordo com a Uros, os equipamentos utilizam inteligência artificial para detectar o padrão de água captada. “Os dados de monitoramento são enviados para a Estação de Tratamento de Água (ETA). Caso ocorra alguma anomalia, são emitidos alertas. Dessa forma, o sistema permite que, nos casos de acidente ou lançamento de elemento contaminante nos mananciais, a prefeitura poderá conter o problema antes que ele chegue aos consumidores”, explicou o secretário municipal de Água e Esgoto, Mateus Bento Batista Arantes.