Reportagem levada ao ar pelo Bom Dia São Paulo, da TV Globo, reportou problemas em sete Ecopontos: horários de funcionamento desrespeitados, caçambas cheias, entulho nas calçadas, entre outros.
Ecoponto Bresser, na zona Leste de São Paulo.

Ecoponto Bresser, na zona Leste de São Paulo.

A qualidade do serviço prestado pelos Ecopontos de São Paulo está caindo dia a dia. Horários de funcionamento desrespeitados, caçambas cheias – o que impede as pessoas de deixarem material –, e entulho tomando as calçadas e bloqueando a passagem de pedestres são alguns dos problemas constatados em reportagem levada ao ar pelo Bom Dia São Paulo, da TV Globo (assista aqui), que reportou problemas em sete Ecopontos.

O quadro é bem diferente daquele deixado pela gestão de Gilberto Kassab à frente da Prefeitura de São Paulo. Ele ampliou a rede de Ecopontos para 57 unidades, cobrindo toda a cidade, e acrescentou à lista de serviços das contratadas a tarefa de operação, manutenção e remoção dos resíduos dos Ecopontos. O horário de funcionamento dos Ecopontos também foi estendido. Passaram a operar em horários não comerciais (das 6h às 22h), além de sábados, domingos e feriados.

Kassab investiu bastante na instalação de Ecopontos para que eles se tornassem uma solução fácil para o despejo de materiais como móveis velhos, restos de poda de árvore, madeiras e entulho de pequenas obras. Com os Ecopontos, a intenção do então prefeito, hoje presidente do PSD, era reduzir o despejo deste tipo de material nas ruas. Jogados em locais públicos, os resíduos, além de sujarem a cidade, eram arrastados para bueiros, bocas de lobo, córregos e rios no caso de chuva, provocando enchentes.

O trabalho deu resultado. A população passou a usar os Ecopontos: em 2012, último ano do governo Kassab, foram deixados nas 57 unidades, que recolhiam uma média mensal de 32 mil metros cúbicos de resíduos.