Obra da gestão do prefeito Marco Bertaiolli (PSD) vai possibilitar a coleta de todo o esgoto despejado no Ribeirão Ipiranga e também em parte do Rio Negro, diminuindo também a poluição do Rio Tietê.
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A obra vai possibilitar o saneamento do Ribeirão Ipiranga, já que todo o esgoto nele despejado e também em parte do Rio Negro.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, investirá R$ 9 milhões na construção de um coletor de esgotos entre a região do Parque Morumbi e o Centro da Cidade. O contrato com a Caixa Econômica Federal, para repasse dos recursos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (Ministério das Cidades), foi assinado pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) e pelo superintendente regional da Caixa, Augusto Vilhalba.

A obra vai possibilitar o saneamento do Ribeirão Ipiranga, já que todo o esgoto nele despejado e também em parte do Rio Negro, será coletado e enviado para tratamento, diminuindo também a poluição do Rio Tietê. Do total de R$ 9.029.393,41, R$ 7.665.779,91 são do governo federal. O restante será contrapartida do município, que terá 96% do total de esgoto coletado e 71% tratado.

A obra será dividida em sete etapas e, ao final, o sistema terá uma estação de bombeamento e 6,7 quilômetros de redes coletoras, que captarão o esgoto desde o Parque Morumbi até um interceptor próximo ao Terminal Central, e seguirá para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Sabesp, em Suzano. Mais de 65 mil pessoas serão beneficiadas.

Com a construção do coletor-tronco, e também com as obras de esgotamento sanitário que estão em andamento, Mogi das Cruzes atingirá 96% de coleta de esgoto e 71% de tratamento. Ao final deste ano, o índice de tratamento terá avançado 1.300% em 16 anos, já que era de apenas 5% no início da década passada.

O diretor-geral do Semae (Serviço Municipal de Águas e Esgoto), Marcus Melo, fez um balanço dos investimentos realizados nos últimos anos e que possibilitaram o expressivo avanço nos serviços de saneamento. “Quando falamos do Semae, muitas vezes pensamos apenas no abastecimento de água, mas a autarquia deu um salto de qualidade impressionante em coleta e tratamento de esgoto. O índice de 96% é algo bem elevado, lembrando que o município tem mais de 700 quilômetros quadrados, e não chegamos a 100% porque o que não é coletado é o esgoto dos núcleos isolados, mas para estes locais já temos a licitação em andamento para contratar os projetos executivos, que são necessários para buscarmos recursos para as obras”, disse.

Serão quase R$ 6 milhões (do governo federal e do município) para elaboração de projetos executivos para implantação de sistemas de esgotamento sanitário em distritos da cidade.

Outros investimentos – O prefeito e os representantes da Caixa também assinaram contratos para mais três investimentos: R$ 147.716,44, para regularização fundiária da Vila Nova da Estação 1 e 2 (resultado de emenda parlamentar do então deputado Junji Abe, também do PSD), R$ 245.850,00 para pavimentação de vias (verba da Comissão Mista de Orçamento da Câmara Federal, um pleito do vereador Marcus Furlan junto ao deputado William Woo), e R$ 300 mil para projetos de acessibilidade na região central.

“Mesmo com as dificuldades que o Brasil enfrenta, estamos recebendo uma belíssima contribuição para o ano de 2016. Agradeço à parceria da Caixa Econômica Federal, do Ministério das Cidades, dos nossos secretários, do Semae e da Câmara”, afirmou Bertaiolli, que destacou a qualidade dos projetos elaborados pela Prefeitura. “É necessário ter capacidade de elaborá-los e executá-los. Até hoje, nenhum projeto de Mogi das Cruzes foi reprovado”, concluiu.