Redação Scriptum

Paulistana, 65 anos, Cidinha Raiz é graduada em psicologia, conciliadora e mediadora civil e criminal na justiça paulista, atuante em entidades e instituições sobre questões de raça e etnia (conselheira de responsabilidade social da Fiesp e coordenadora de Grupo de Trabalho do Instituto Virada Feminina, entre outras atividades) e deve disputar em outubro uma das 70 vagas à Câmara dos Deputados pelo Estado de São Paulo. A pré-candidata do PSD destaca a necessidade de construção de políticas públicas “eficazes e efetivas para a população não ser refém de governos populistas que usam a pobreza como meio de se manter no poder”. Ela quer enfatizar no diálogo com o eleitorado temas como educação e igualdade de gênero.

“Vamos mostrar a importância da educação para reduzir desigualdades, violência contra a mulher e combate ao racismo”, explica. A pré-candidata elenca uma série de experiências em sua trajetória que a credenciam para a discussão eleitoral deste ano, e pontua também que deve levar adiante a discussão da necessidade de reforma tributária e reforma política. “Sem perder de vista minhas propostas principais, esses temas são complementares”, diz.

Cidinha destaca temas como a defesa de pautas voltados a mulheres empreendedoras, também habitantes de favelas e em situação de vulnerabilidade. “Sou filha de pais analfabetos e pobres, construí uma trajetória com muito estudo e trabalho, sendo a pioneira em diversas áreas, como a criação de clube de investimentos para mulheres na Bovespa, em 2006”, conta.

Ela aponta que sua militância política já ocorre há cerca de 50 anos. Em 2018, foi a primeira mulher negra a disputar o Senado Federal por São Paulo e recebeu mais de 587 mil votos. Ela lembra que exerceu atividade sindical por três décadas e atuou em diferentes projetos sociais, voltados à discussão de racismo e inclusão social, combate à fome e também esporte e lazer e defesa da população LGBTQIA.

Cidinha pontua que deve enfatizar a discussão com o eleitorado da Região Metropolitana da Capital, mas também apresentar propostas a outras macrorregiões do Estado, além de levar adiante uma futura campanha com atividade em diferentes redes sociais.