
Para receber a vacina, o morador deverá levar um documento de identificação com foto que tenha o número do CPF e o cartão SUS, além da caderneta de vacinação, se tiver.
Edição Scriptum com Prefeitura de Piracicaba
A gestão do prefeito de Piracicaba, Helinho Zanatta (PSD), reforçou na segunda-feira (14) as ações de prevenção à febre amarela no município do interior de São Paulo, com a ampliação da oferta da vacina contra a doença nos cinco postos de saúde da cidade. Os imunizantes são aplicados nas unidades básicas do Caxambu, do Centro, da Vila Rezende, do Novo Horizonte e do Parque Piracicaba, de segunda a sexta-feira e em horário de funcionamento estendido, das 17h às 20h. De acordo com a prefeitura, é importante reforçar a proteção aos moradores neste momento, já que foram confirmados casos da doença em cidades vizinhas, como São Pedro e Itirapina.
Carina Baron, gerente do Centro de Vigilância em Saúde (Cevisa), lembra que, a partir do próximo dia 26, as equipes da prefeitura também vão intensificar o trabalho na zona rural de Piracicaba. “Entre as ações estão a vacinação extramuros, a busca ativa e a vacinação de indivíduos não vacinados, por exemplo.”
Para receber a vacina, o morador deverá levar um documento de identificação com foto que tenha o número do CPF e o cartão SUS, além da caderneta de vacinação, se tiver. Os endereços de todas as unidades de vacinação estão disponíveis aqui.
Ainda segundo Carina, as pessoas que vão se deslocar para áreas de mata, pesqueiros, fazer turismo ecológico em localidades de circulação viral conhecida – em humanos ou macacos – devem ficar atentas. “Se não houver registro da vacina de febre amarela, precisam se vacinar com dez dias de antecedência da viagem para melhor proteção”, alerta a gerente do Cevisa.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, de evolução abrupta e com elevada letalidade nas suas formas graves. É causada por um vírus transmitido por mosquitos e tem dois ciclos de transmissão (urbano e silvestre). No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.
No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes. Os macacos são os principais hospedeiros.