Projeto do prefeito Tiago Cervantes (PSD) permite que estudantes da rede municipal se comuniquem por meio de tablets

 

A plataforma permite que o aluno use figuras na tela do tablet para expressar desejos, opiniões e tudo o que poderia comunicar por meio da fala.

 

Redação Scriptum com Prefeitura de Itanhaém

 

A gestão do prefeito de Itanhaém, Tiago Cervantes (PSD), iniciou os testes da Plataforma de Comunicação Suplementar Alternativa, que vai facilitar a comunicação de estudantes com deficiência no município do litoral Sul do Estado de São Paulo. Pioneira na cidade, a iniciativa faz parte das comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado neste domingo (3). “Com as dificuldades observadas, tornou-se importante encontrar uma solução eficaz e equitativa para garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de ser compreendidos, dando voz àqueles que não têm. Embora existam várias plataformas com objetivos semelhantes, Itanhaém desenvolveu a sua própria, adaptada às necessidades específicas dos alunos do município”, explica a secretária municipal de Educação, Cultura e Esportes, Márcia Galdino.

A plataforma permite que o aluno use figuras na tela do tablet para expressar desejos, opiniões e tudo o que poderia comunicar por meio da fala. Com a supervisão de educadores, o estudante com deficiência compreende as figuras que representam a fala e consegue utilizar o programa em casa, durante sessões de terapia e em qualquer outro ambiente.

A administração municipal deu atenção especial aos estudantes com transtorno do espectro autista não verbais, que podem ter crises devido à falta de comunicação. “É a voz do aluno que ainda não desenvolveu a fala convencional”, afirma Natália Garzin, assessora de orientação educacional da Educação Especial.

O projeto já está sendo realizado em quatro escolas: E.M Professora Maria da Penha Correa Sanches, E.M Professora Lidia Martha F. Gianotti, E.M Professora Maria Graciette Dias e EM Professor Carlos Augusto Guimarães da Silva, além do Centro Multidisciplinar do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e do Programa Cuidar. Após o período de testes, a prefeitura pretende ampliar a iniciativa para toda a rede municipal de ensino. “Meu filho de cinco anos foi diagnosticado com espectro autista há cerca de um ano. É muito bacana a atitude do desenvolvimento dessa plataforma para comunicação alternativa, afinal, isso mostra um olhar atencioso às crianças com necessidades especiais”, ressaltou Aline Santos de Campos, de 35 anos, mãe de Arthur Maciel, aluno da Escola Municipal Edson Baptista.