Gestão do prefeito Rômulo Rippa (PSD) apresenta dados que mostram diminuição drástica no número de casos confirmados no município durante o mês passado

O prefeito Rômulo Rippa: “Não é só a questão de distanciamento. O que vai resolver a pandemia é a imunização”

 

Depois de meses de muito esforço, Porto Ferreira, no interior de São Paulo, tem motivo para comemorar os últimos resultados do enfrentamento da covid-19. O município de 56 mil habitantes, a 370 km da capital paulista, apresentou uma queda significativa nos testes positivos para a doença no mês de julho. De acordo com o levantamento da gestão do prefeito Rômulo Rippa (PSD), foram registrados 640 casos no mês passado.

Os dados mostram uma diminuição drástica no número de casos confirmados no município. A última vez em que a cidade computou menos de mil testes positivos foi há três meses, em abril. Em maio e junho a cidade viveu o pior período desde o início da pandemia. Segundo as estatísticas da Secretaria de Saúde, o município apresentou 1.272 e 1.674 casos confirmados, respectivamente. Os 2.946 casos somados dos dois meses representam, ao todo, 39,3% dos testes positivos para a doença desde o início da pandemia. Atualmente a cidade está com 7.480 confirmações no total.

Na ocasião, o prefeito Rômulo Rippa endureceu as regras de distanciamento social e chegou a cogitar a imposição de um lockdown na cidade. Mas ressalvou: “Em fevereiro estávamos com tudo fechado aqui, e a contaminação subindo. Então, não é só a questão do distanciamento. O que vai resolver a pandemia é a imunização”, afirmou o prefeito.

Ele, inclusive, visitou o Ministério da Saúde para pedir imunização em massa da população ferreirense, por conta da recém-descoberta cepa P.4, mas não teve resposta oficial. “Se o nosso diálogo (com o Ministério da Saúde) for negativo, as restrições serão mais severas. Mas corremos o risco de lockdown. Não é o nosso desejo, quero tentar afastar da maneira mais veementemente possível essa hipótese”, afirmou.

Dados atuais

A média de casos positivos por dia em julho também foi a menor desde abril. O último mês apresentou apenas 20,6 casos diários. Maio (41,03) e junho (55,8) registraram os piores números na média de confirmações por dia.

Além da diminuição no número de casos, o mês de julho também apresentou dados inferiores em relação aos óbitos confirmados. Nos 31 dias do sétimo mês do ano a cidade registou nove óbitos. Para efeito de comparação, maio e junho tiveram 34 e 30 mortes, respectivamente.

Mesmo com quedas em todas as estatísticas, a Vigilância Epidemiológica enfatiza que ainda estamos em período de transmissão do vírus. Portanto, todos devem seguir rigorosamente com os cuidados de higiene, distanciamento social, uso de máscaras, higienização com álcool em gel e evitar aglomerações.